CAPÍTULO 50 (PARTE 2)

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Paro na sala, o vendo sentado e não tenho coragem de dizer nada, apenas espero que ele note minha presença

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Paro na sala, o vendo sentado e não tenho coragem de dizer nada, apenas espero que ele note minha presença.

Vir até que foi uma luta entre meu cérebro e meu coração, e quem deu o desempate nesse dilema foi a Naguine, uma ótima conselheira, inclusive.

-- Lana... - Quando nota minha presença, ele olha para todos os lados em busca de um problema, um motivo para eu estar aqui. - O faz aqui? Aconteceu alguma coisa com Alessandro?

- Não...só vim conversar com você.

- Ah... - Suspira, parecendo se preparar psicologicamente para uma briga. Só que eu não quero brigar, é a última coisa que eu quero, já fiz isso demais nessa relação e agora quero paz...e espero que esse diálogo me leve a isso. - Sente-se... - Aponta para o sofá.

- Não...não precisa. - respiro fundo e vejo ele deixar o livro de lado para me dar total atenção.- Fiquei sabendo que devolveu a máfia da família do Estevan...

- Como soube disso? Não era pra você saber...

- Ele mesmo junto com a Morgana foram me contar.

- Deveria imaginar que ele não iria ficar de boca fechada. Eu só não queria que achasse que estava tentando fingir algo pra você. Provavelmente é o que pensa agora.

- Até então, eu não penso nada. Estou tentando formar um pensamento ainda, devolveu meu filho, soltou Estevan e devolveu tudo que era dele... talvez realmente esteja arrependido, talvez seja só mais uma de suas farsas...não sei o que pensar e isso está me afligindo.

- Não tem muito o que pensar, Lana... Entendo que você esteja com dúvidas porque até mesmo eu me questionei sobre as minhas atitudes benevolentes, eu não sabia que eu era capaz de um ato altruísta. Mas a resposta que encontrei para tudo isso foi você...

- Estamos juntos há um bom tempo, porque não foi diferente antes se me ama tanto? Você sabia que eu estava sofrendo e nunca parou...eu achei que quando voltou da morte tinha mudado de verdade mas nem aquilo foi o suficiente pra te fazer ser diferente. Quando tirou Alessandro de mim, cheguei a desejar que nunca tivesse voltado, e jamais imaginei que pensaria isso tendo em mente o quanto sofri na sua ausência. Sabendo o quanto eu te amo.

- Mesmo na morte eu nunca achei que fosse te perder e eu confiava tanto no seu amor que sempre pensei que fosse me perdoar por tudo. - Ri amargo da visão que tinha em sua cabeça. - Eu fui um completo idiota... Mas sofrer a sua ausência me fez enxerga o quanto você estava mal. Ficar sem você me destruiu, e eu pela primeira vez, senti o que você vinha sentindo há um tempo...e aí caiu a minha ficha do quando eu estava sendo um miserável. Cheguei a sentir nojo de mim... - faz uma cara de repúdio. -...Raiva e, acredite,que eu mesmo não queria estar vivo e encarar a realidade de que eu tinha te causado dor. A pessoa a qual eu mais amo no mundo sofria por minha causa, a realidade me veio muito dura. Eu não quis mais ser aquele homem repulsivo que estava sendo.

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