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ʕ·ᴥ·ʔ Anteriormente ʕ·ᴥ·ʔ

- Fudeu.... - ouvi mais risadas e depois uns braços fortes passaram pela minha cintura, enquanto um corpo se encostava nas minhas costas.

- Acha que está pronta, S/N? - a voz baixa e rouca do Zion, bem no meu ouvido causou arrepios por todo o meu corpo.

- .....Deus me ajude - eu sussurrei num tom quase inaudível. Ansiosa. Não querendo pensar em como seria durante aquela noite.

(~ ̄³ ̄)~ Atualmente (~ ̄³ ̄)~


- Vá, chega de deixar a S/N constrangida - o Lawrence pediu e eu agradeci mentalmente por essa pequena ajuda.

- Até parece que ela não aguenta - o Zion afastou o seu rosto de perto do meu ouvido, mas manteve-se agarrado a mim.

- Ela não parece estar a aguentar - o Eugene falou num tom divertido com um toque de zuado, enquanto ria baixinho e se apoiava numa das mesas perto da janela, e mordia o lábio inferior para me provocar.....o que realmente aconteceu.

- Claro, com vocês a pressiona-la desse jeito, claro que ela fica assim - o Lawrence ficou mais sério, parando as risadas, enquanto eu baixava o a cabeça, sentindo-me culpada por isso.

- Lawrence....eu fico bem - sorrio para ele e vejo-o relaxar um pouco mais.

- Tem certeza?

- Absoluta - dou um  sorriso tranquilizador e vejo o Lawrence também se tranquilizar - Então,  com  quem eu vou dormir, hoje?

- Isso saiu um pouco  mal - o Félix riu, o que me fez rir também e relaxar dessa situação.

- Supostamente, seria com o Ethan 

- Tudo bem para você, Ethan? - o Eugene olhou-o com um  olhar estranho que eu não fui capaz de compreender direito o que seria.

- Claro, porque não iria estar? - o Ethan manteve o seu rosto neutro.

- A, nada - o Eugene começou a tirar  o cinto de suas calças, agora focando-se nessa função.

- Sei né -  o Zion brincou, ainda abraçado a mim, agora deitando a sua testa no meu ombro. Eu sorri e fiz um carinho no cabelo  dele, vi-o dar um sorriso com  o meu ato e o seu corpo colar-se mais ainda a mim, causando-me um arrepio.

O Lawrence passou por mim e pelo Zion, indo até onde supostamente seria o seu colchão e então ele também tirou o seu casaco e camisola, jogando-os no chão.

- Isso vai ser uma merda - o Jay rolou os olhos, desinteressado  na minha presença ali.

- Não sejas desmancha-prazeres, Jay - o Lawrence pediu.

- Normalmente já devíamos estar a dormir - o Eugene resmungou baixinho, tirando as calças e ficando apenas de cueca.

- É,  mas agora com a S/N aqui, será bem provável que comecemos a nos deitar mais tarde - o Félix lançou-me um olhar malicioso.

- Porque você fala isso? - o Harry arqueia a sobrancelha.

- Nada, não - o Félix s finge de inocente, encolhendo os braços.

- Quando estivermos só nós os dois, a dormir juntos, vamos divertir-nos tanto - o Zion sussurrou bem no meu ouvido, percebi que ele sorria, enquanto a sua respiração quente embatia em meu ouvido, ele se inclinou e mordeu o meu lóbulo, causando um arrepio pelo meu corpo e me fazendo corar, enquanto ele sorria, feliz, pelos efeitos que conseguiu provocar em mim.

O Zion soltou-me, enquanto me olhava com um sorriso convencido, ele piscou para mim e voltou para perto do seu colchão, deixando-me ali plantada na entrada. Abanei a cabeça para afastar as minhas distrações, lembrando que tinha de ir trocar de roupa.

Eu fui até minha mochila com as minhas coisas e peguei meu suposto pijama, que tinha pegado a uns dias. 

- Vou me trocar no meu antigo quarto - avisei, indo para perto da porta.

- Tabom, só não demora muito, viu? Não quero ter de ir atrás de você e acabar a ver coisas erradas e ainda bancar de tarado - o Eugene avisou, enquanto se sentava no seu colchão. Eu corei e acenti em afirmação, saindo do quarto.

Eu comecei a andar pelo corredor, sozinha, indo na direção do meu quarto, até que ouvi um som atrás de mim, que me fez virar para ver de onde seria, mas estava escuro demais para conseguir ver, o que me assustou mais. Eu percebi que não tinha nenhuma arma para me defender, aqui, ou seja, se algo me atacasse, eu morria aqui e agora. O meu corpo começou a tremer mas decidi me concentrar em seguir a minha viagem, apesar de olhar para os lados a cada 2 segundos.

Eu comecei a relaxar quando deixei de ouvir os barulhos, mas mantinha-me sempre de vigia a cada canto escuro da escola, até ver uma silhueta negra iluminada pela luz da lua, essa silhueta andava devagar na minha direção, mas quando percebeu que eu a vi, começou a correr velozmente na minha direção. Eu suprimi um grito e comecei a correr, em fuga da perseguição do que quer que esteja a me seguir descontroladamente. Eu virei a esquina que daria a outro corredor que dava ás escadas, subi as escadas e fui para o andar mais acima, enquanto aquela coisa continuava a me perseguir constantemente.

Eu fui para a sala 2D e fechei a porta, apoiando o meu corpo na porta para impedi-la de abrir. A janela da sala estava quebrada e as mesas ainda estavam dispostas como se estivesse a entrar numa sala de aula, apenas o facto de ter 2 corpos no chão e as mesas e cadeiras estarem com sangue e ainda estarem lá algumas mochilas de  antigos estudantes que devem ter morrido. A porta estava um pouco rachada mas o suficiente para impedir que a tranca conseguisse funcionar. Como percebi que não tinha mais como eu me safar se eu não barrasse a porta, mas quando ia começar a fazer isso, assim que arrastei uma das cadeiras, houve um movimento dentro da sala.

Eu olhei para a origem do som e vi que um dos corpos começou a mexer-se, começou a ouvir-se alguns "click" a medida que o seu corpo pútrido e nojento se levantava.

- Só....podem.....estar.....a brincar..... - sussurrei, enquanto os empurrões contra a porta eram cada vez maiores e mais fortes, ao ponto de me fazer desequilibrar algumas vezes e quase me fazer cair.

Os olhos vermelhos e famintos daquele monstro pousaram em mim e um grunhido saiu de seus lábios, enquanto o seu corpo torto e pútrido avançavam na minha direção, cambaleando com firmeza. Eu engoli em seco e senti como se os empurrões que davam do outro lado da porta, quisessem que eu caísse para cima daquele monstro canibal. Os segundos passavam tão rápido que a cada lufada de ar que me faltava pelas vezes que escorregava pelos empurrões ou o facto daquele monstro agora só estar a uns 2 metros de distância de mim, fazia o meu coração bater cada vez mais rápido.

As minhas pernas começaram a falhar e a cada segundo eu sentia que estava mais perto da morte, mais um passo e aquele monstro ia conseguir agarrar-me e seria o meu fim. Tomei coragem e virei-me para o monstro agarrando-me a maçaneta e a rachadura e finalmente dei um pulo, tomando o impulso dos empurrões fortes que a silhueta dava, o que fez com o que o meu corpo mexesse-se rapidamente e então, eu dei um chute no rosto daquele monstro com o impulso que eu tinha dado, fazendo-o "voar" até ás mesas perto da janela. Já eu, quando a porta bateu no máximo que a porta conseguia abrir, uma forte pressão invadiu o meu corpo, tão forte que me fez largar a porta e rebolar para perto da parede com os diversos trabalhos dos alunos de artes.

Fiquei um pouco tonta por bater com a cabeça, mas levantei-me pronta para lutar contra aquele monstro, mas ele não  se moveu. Eu aproximei-me dele e vi que tinha chutado com tanta força e pelo impulso que tinha recebido, que a sua cabeça bateu com força na quina de uma das mesas, e depois a sua cabeça fazer ricochete com o chão, acabando por mata-lo numa possível hemorrogia interna na zona cerebral e talvez, se não tivesse morto (o que eu duvido) ele iria ficar com um tumor cerebral que ia acabar por matá-lo após umas horas.

Eu olhei para a porta e a silhueta tinha sumido, fui até ela e olhei o  corredor, comprovando que a silhueta realmente tinha sumido. Inspirei fundo e corri até ao quarto dos garotos.....já sabendo que não ia dormir hoje.

ཻུ♡ 𝕰𝖘𝖈𝖔𝖑𝖍𝖆  ཻུ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora