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✰*ૢ✧ ᴺᵒᵗᵃˢ ᵈᵉ ᴬᵘᵗᵒʳ : ✰*ૢ✧

Here we go again, Certo? Mais um capítulo de depressão para avisar que contém conteúdo sensível e que se sentirem desconfortáveis, podem passar o capítulo a frente, que eu não vejo problema. Boa leitura.

✰*ૢ✧ Capítulo : ✰*ૢ✧

Mal podia acreditar. Havia uma zona segura, a zona que tanto procurávamos e aliás, tem outras pessoas, novas pessoas, que nos compreendem e que sabem do que passámos. Pensar dessa forma dava-me esperança, esperança de lá conseguirmos chegar.

- Hmmm.... vocês acham que isto pode ser verdade? - o Lawrence fez a sua típica expressão pensativa e eu compreendia-o, até porque ainda me era estranho pensar que um lugar como aquele realmente existia.

- Não sabemos, mas só há uma forma de descobrirmos - dou um sorriso confidente, pisco o olho para ele antes de pegar a chave das mãos de Harry, porém antes de conseguir tocar sequer o metal da chave, ouvimos um som tão estrondoso que fez os meus tímpanos zumbirem e o meu corpo ser arremessado para trás. O meu corpo embateu com força contra o chão e eu acabei por rebolar e bater com o meu corpo contra a parede, soltando um grunhido de dor. Arfei e elevei o meu tronco, tendo em consciência que também havia ouvido o som de vidros a partir. Sabia exatamente que tinha sido a última bomba a causar estes estragos, já que não estávamos assim tão longe da barreira do este.

Levanto o meu corpo para tentar perceber o que acontecia ao meu redor, já que tinha a sensação de que algo de errado estava prestes a acontecer. Fui a minha mochila, pegando o meu taco e coloco-a nas minhas costas, enquanto os restantes levantavam-se.

- Temos de sair daqui o mais rápido possível - falo num tom que desse para todos ouvirem, só que assim que falo, vários infetados inclinam-se sobre as janelas, caindo para dentro do posto. Todos ficamos alerta e eu posiciono o meu taco, pronta a acertar-lhes enquanto os restantes pegavam as suas armas.

Eu interfiro quando 2 infetados tentaram aproximar-se da Emília. Acerto no primeiro com o taco, na lateral do seu crânio, o que foi o suficiente para o deitar abaixo e levar junto o outro infetado. A Emília deu-me um sorriso de agradecimento apesar de eu limitar-me a acenar com a cabeça, acertando com o taco na cabeça de um enquanto pressionava a cabeça do outro com o pé, para o manter imóvel, sendo que ele também levou com o taco na cabeça algumas vezes. Assim que me dei conta, já tinha o apoio do Thomas, do Johnny, da Kayla e do Eugene. Olho para trás, observando a Sue, a Hailey, o Lawrence e o Faustine davam cobertura atrás. Vou até ao Harry, o que foi o bastante para atrair a sua atenção e levá-lo a subir o olhar para mim, observo atentamente a forma como ele até havia pensado que eu era um infetado, relaxando os seus músculos ao reconhecer-me.

- A chave? Vamos pegar as armas e sair daqui o mais rápido possível - falo apressadamente e da mesma forma, Harry pega a chave e entrega-ma. Agradeci com um rápido aceno de cabeça, puxando o Leonardo para vir comigo - Dá-me cobertura - ele pareceu confuso na hora, mas concordou assim que viu a chave na minha mão. Eu estava a dirigir-me para a sala até ver o Augustus a ajudar o Félix a andar, também percebi uma mancha escura nas calças na zona da coxa, o que me deixou alerta e preocupada - O que aconteceu?

- Como o Félix estava perto da janela, um vidro cortou a pele da sua perna e um pouco do músculo, então irei lá para cima, para lhe fazer o torniquete sem que ele seja um alvo fácil para estes carnívoros - o Augustus explicou muito rápido enquanto Félix sussurrava um pedido de desculpas por não puder ajudar. Neguei com a cabeça antes de assentir com a cabeça ao concordar com o que Augustus falava.

- Certo, tomem cuidado - o Augustus concorda e pega a sua mochila e a do Félix, assim como as armas, levando-as lá para o primeiro andar. Volto a focar-me no nosso problema, aproximo-me da porta, pego o cadeado e arranco-o assim que a chave desbloqueou o caminho. Lanço um olhar a Leonardo, que permanecia na porta a proteger-me. Agradeci mentalmente e começo a pegar o máximo de armas que cabiam em ambas as minhas mãos. Assim que atinjo o máximo, sai-o da sala, passando pela Emília para levar as armas para o primeiro andar só que ela parou-me.

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