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✰*ૢ✧ ᴺᵒᵗᵃˢ ᵈᵉ ᴬᵘᵗᵒʳ : ✰*ૢ✧

Este capítulo contém conteúdo sensível, quem não se sentir confortável, poderá passar para o próximo capítulo. Boa leitura.

✰*ૢ✧ Capítulo: ✰*ૢ✧

O meu coração começou a pulsar rapidamente, aquilo era algo que definitivamente não iria terminar certo e por isso mesmo, eu estava tão preocupada com o que aconteceria com o grupo. Eu e o Johnny trocamos olhares antes de começarmos a correr, tínhamos de juntar-nos todos para conseguir fugir. Agora esta bomba era a nossa perdição, porque para além de quebrar a barreira e deixar os infectados desse lado entrarem, os infectados do resto da cidade provavelmente foram atraídos pelo som e agora corremos o risco de ter centenas de infectados atrás de nós.

- S/n? O que se passou? - o tom de voz de Félix parecia preocupado, quando se juntou a nós na corrida.

- Alguém rebentou com a barreira...temos de ir para a paróquia agora!

Nós continuamos a correr e quando chegamos ao ponto de encontro para os patrulheiros, já encontramos com Lawrence, Faustine e Augustus, que pareciam tão desamparados quanto nós, só que eu lanço um olhar especialmente arrogante para Faustine antes de falar.

- Vamos, não há tempo para explicar, temos de voltar para a paróquia imediatamente - falo rapidamente, enquanto começava ouvir os rosnados dos inventados e as suas silhuetas que invadiam a nossa zona segura, a partir do lado este. Inspiro fundo para recuperar o ar e preparar-me para mais uma corrida e fiz sinal para algumas ruas mais a frente, onde logo estaria a paróquia. Iniciamos outra corrida contra o tempo, o meu coração pulsa violentamente dentro do meu peito e o meu cérebro está em branco, incapaz de processar tudo o que estava a acontecer, só que eu sabia perfeitamente que isto teria sido obra do traidor.

Em alguns minutos, chegamos a paróquia onde todos se encontravam, já a nossa espera, aguardando nervosamente. Assim que entramos, eu fecho a porta e todos aproximam-se de nós, atónitos sobre o que possa ter acontecido.

- Que barulho foi aquele? Penso que terá vindo do este... Johnny, você está bem? - a Emília aproximou-se do Johnny, observando-o atentamente para garantir se ele estaria bem.

- Eu estou bem, Emília... consegui ver as bombas a tempo, se não...talvez tivesse explodido junto com a barreira - uma onda de sons de exclamação percorreu o local, talvez tenham ficado chocados com aquela informação que chegou tão repentina e assustadora.

- Bomba? - a Hailey repetiu, colocando a mão sobre sua boca, como se estivesse pensativa.

- Nós não temos bombas, então como elas apareceram nas barreiras? - o Eugene percorre o olhar para mim, como se esperasse que eu tivesse uma resposta a mão, só que eu não tinha e neste momento, nem sei direito o que fazer.

- Não sei, mas as bombas pareciam ter sido colocadas do lado de fora da barreira...

- Temos de sair daqui o mais rápido possível, estar aqui não é mais seguro - afirmo, saindo da divisão onde estava, rapidamente e dirigindo-me a sala onde costumávamos guardar as armas e sendo seguida uns segundos depois.

- Quê? Mas aqui é seguro... - a Addison murmurou, só que eu viro-me mais rápido para ela, parando na frente da porta.

- Há bombas nas barreiras, quem promete que não haja bombas nas casas também? - nego com a cabeça, recusando acreditar que manter-nos aqui seria uma ideia segura. Eu abro a porta, indo pegar o máximo de armas possíveis.

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