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Arregalo os olhos e o meu coração começa a bater rápido e forte. Vou na direção do Eugene rapidamente na tentativa de obter respostas e mais informação. Eu preciso de saber como a Judy está, agora!

- Eugene, a Judy está bem? - o meu tom de voz demonstrava perfeitamente o meu desespero e impaciência para obter a minha resposta. Eugene inspira fundo para tentar recuperar-se da corrida que o mesmo fez, já que não deve ter sido pouca.

- Não foi muito grave. Como ela caiu de uma altura de quase 3 metros, ela acabou por machucar o tornozelo direito, mas ela fala que não tem dor em mais nenhum local, mas que a água está muito fria. Ela teve bastante sorte que a água amparou a queda, porque se não, ela realmente poderia ter partido as pernas ou pior - Eugene suspira, pesadamente, parecendo igualmente desesperado - mas agora ela está cada vez mais cansada e a água deve estar gelada então temos de ir antes que ela pegue uma hipotermia - Eugene vira-se, pronto para correr novamente, já que ele já se havia recuperado do esforço.

Eu nem mais lembro do meu machucado quando sou a primeira a começar a correr em seu encalço. Ela precisa de mim e eu irei ajudá-la da melhor forma que conseguir. Em poucos segundos, eu já ouvia sons de passos atrás de mim, juntamente com o som de objetos a serem balanceados dentro de um compartimento de plástico. Em poucos minutos, finalmente chego ao pátio da casa com o pátio. A minha corrida fica meio desajeitada devido aos buracos que se extendiam por toda a terra e se camuflavam entre as plantas, brutalmente amassadas por nossos pés furiosos.

Assim que chego no poço, já vejo a Sue a andar de um lado para o outro. A mesma mexia nos próprios cabelos, nervosamente e eu soube, apenas com aquilo, o quanto que ela estava assustada, também. Desde que cheguei ali que eu pensava em pedir uma explicação para a Sue de como a Judy caiu assim, no poço, mas ao vê-la daquele jeito, fez com que a minha raiva se transformasse em desespero. Movo-me o mais rápido possível na direção da Sue, que olha para mim com certa culpa.

- O que aconteceu, Sue? - olho para ela nervosa, mexendo as minhas mãos, inquieta. Porém, pude ver perceber que a Sue olhou rapidamente para os garotos discretamente, antes de voltar o seu olhar para mim.

- Desculpa, S/n. Eu saí por uns momentos já que eu ouvi um som estranho lá atrás e pensei que fosse alguém então fui ver, mas depois eu ouvi a Judy a gritar e quando voltei, ela falou que caiu no poço - ela engole em seco. Encaro no fundo dos seus olhos, profundamente, já que eu já percebi que ela está a esconder algo, mas logo ela avisou-me que queria falar comigo a sós, mais tarde e então eu percebi. Essa foi uma desculpa por causa dos garotos, mas aconteceu mais alguma coisa, que ela quer contar apenas a mim.

- Não tem problema, a culpa não é sua - eu pouso as mãos nos seus ombros de dou um curto sorriso para disfarçar a minha inquietação acerca daquele assunto - O que agora importa realmente é arranjar uma maneira de tirar a Judy do poço - faço um rosto pensativo, numa tentativa de pensar em algum plano para tirar a Judy em segurança. A medida que os minutos foram passando, mais pessoas começaram a vir para ajudar e terminou em todo o grupo a tentar ajudar a Judy. O Johnny vem para perto de mim e ele abre um curto sorriso.

- S/n, tenho uma ideia - no mesmo segundo, eu viro-me para ele, com toda a minha atenção focada apenas nele.

- Que ideia? - olho para ele impaciente. Quanto mais tempo demoramos, pior a Judy fica, já que ela está a dizer que está com cada vez mais frio e que ela já está a começar a cansar-se de nadar.

- E se em vez de alguém entrar no poço, mandassem uma espécie de colete de salva vidas para ela puder colocar e ser puxada para cima? Nós teremos de criar um mecanismo e podemos distribuir os trabalhos - Johnny sorri suavemente e eu abraço-o com força. Essa atitude talvez assustou-o um pouco já que eu percebo a sua pele arrepiar, mas ele logo retribui o abraço.

ཻུ♡ 𝕰𝖘𝖈𝖔𝖑𝖍𝖆  ཻུ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora