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▪︎ Segundo capítulo aqui guys, agora vocês vão entender um pouco o lado de Sina... ou não.

▪︎ Claro, antes de iniciarmos, três regras básicas; votar, comentar e compartilhar! Quem me conhece sabe que eu adoro tanto ler, tanto quanto responder comentários! Votar anima a escrever, e bom, compartilhar é bom para outras pessoas lerem e gostarem! ♡

▪︎ Tenham uma boa leitura baby's!

:)

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Sina Deinert

Bati a porta assim que coloquei meus pés em casa, respirando fundo e jogando a cabeça para trás.

Caminhei em passos baixos até a sala, já ouvindo a televisão ligada em um programa qualquer.

O cheiro de cigarro com cerveja já havia sido reconhecido por mim, nem ao menos ligava tanto para isso, aliás, convivi com esse problema minha vida inteira, não era agora que eu iria me incomodar.

Entrei no cômodo, suspirando ao ver a bagunça de sempre. Papai estava sentado no sofá, sua concentração - que estava na televisão - veio para mim.

Engoli em seco. - Oi, papai.. - Me aproximei, sentindo meus pelos se arrepiarem.

- Por que demorou tanto, Sina? - Se levantava.

- Eu.. - Abaixei minha cabeça, ele iria saber de um jeito ou de outro. - E-eu fiquei na detenção, mas eu posso..

Um estalo.

Não havia nem ao menos terminado de falar, ele já havia ficado irritado.

Meu rosto ardeu, controlei minhas lágrimas e voltei a encará-lo.

- Você é uma decepção, Sina, uma inútil! - Segurava meu queixo com força. - Até quando tenho que te fazer lembrar disso, huh?

- Me desculpe papai.. - Meus lábios tremiam.

- Uma puta, uma imprestável! - Gritava, eu já tinha minhas mãos tampando meus ouvidos enquanto minhas lágrimas caiam.

Ele estava bêbado de novo, chapado pelas drogas. Eu o vi fazer tal ato hoje pela manhã, certamente não deu pausa.

- Você só sabe fazer merda, Sina, nunca faz alguma coisa certa! - Prosseguia. - Se veste igual a uma prostituta..

- É, igual as que você trás para cá.. - Murmuro, mas não foi baixo o suficiente.

Outro tapa.

- Eu alertei sua mãe tantas vezes.. - Dizia com desgosto - Devíamos ter te abortado quando podíamos, sua desgraçada.

Meu coração apertou, antes que eu ouvisse mais alguns de seus xingamentos, subi correndo para meu quarto.

Eu bati com força minha porta, pouco me fodendo para o que meu pai iria achar.

- EU TE ODEIO! - Gritei, puxando os cabelos de meu coro cabelo, enquanto escorregava minhas costas na porta e sentia as lágrimas escorrerem.

My Salvation |noartOnde histórias criam vida. Descubra agora