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:)

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Sina Deinert

Eu andava com passos calmos pela madeira velha, com medo e receio de fazer qualquer tipo de barulho.

Podia ouvir os pingos de água bater na madeira; eles escorriam de mim, pois acabei pegando uma chuva baixa no caminho para cá.

Assim que pisei no primeiro degrau da escada, meus pelos se arrepiaram e eu pude ouvir meu coração acelerar, assim que ouvi ele chamar meu nome.

— Sina, venha aqui. — Engoli a seco, girando meus calcanhares e por fim, vendo papai.

— Eu estou exausta, gostaria de ir dormir..

Gritei ao sentir a garrafa de cerveja atingir meus pés, me fazendo pular.

As lágrimas vieram assim que senti a ardencia do corte que o vidro havia causado em minha panturrilha. Sebastian sorria, sabendo que havia acertado perfeitamente o vidro.

— Seu doente! — Gritei, e logo papai veio furioso até mim.

Sentia seu hálito horrível de cigarro e cerveja, e me dava ânsia seus dentes pretos e amarelos. Eu sentia meu corpo entrar em choque, e me xingava mentalmente por não conseguir sair dali.

— Você não terá escapatória agora, querida. — Sussurrou, puxando fortemente meu braço.

Dei um grito de dor ao sentir minhas costas irem com tudo naquele sofá duro e podre. Sebastian se aproximou mais, ficando por cima de mim e prendendo meus braços para cima.

Eu já sentia as lágrimas de pânico escorrerem por meu rosto. Sabia que meu corpo todo já estava tremendo, apenas esperando o pior que iria acontecer.

— P-por favor.. — Eu dizia entre soluços — P-papai..

— Cale a boca, vadia! — Gritou, e logo senti seu hálito quente e nojento em meu pescoço — Apenas não se mexa, querida.

— Você é um escroto nojento! — Eu mr debatia de todas as formas para sair, mas Sebastian, mesmo velho, era bem mais forte que eu.

Talvez eu.. apenas devesse aceitar o que iria acontecer comigo.

Ele não iria parar, de qualquer forma.

Apenas.. aceite, Sina.

Fechei meus olhos, respirando fundo enquanto sentia sua língua em meu pescoço. Meu estômago estava se embrulhando cada vez mais, e a vontade de vomitar vinha a todo momento.

Eu me sentia suja, tendo suas mãos sobre mim, e me tocando de maneiras completamente nojentas.

Sebastian apertou meus seios por cima de minha roupa, e aquilo doeu mais do que qualquer coisa. Ele estava se divertindo, e eu estava imobilizada, já me dando por vencida e aos poucos parando de lutar; as lágrimas escorriam como raios por minha face, uma em seguida da outra, sem parar.

Quando papai iria continuar a avançar, até minha intimidade, a porta foi aberta, e logo o velho não estava mais encima de mim. Eu continuava na mesma posição, como se eu não pudesse me mexer.

My Salvation |noartOnde histórias criam vida. Descubra agora