Epílogo

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▪︎ Tenham uma boa leitura baby's!

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Sina Deinert

Anoto mais algumas coisas em meu caderno, voltando a olhar para a garota a minha frente.

— Me diga, Suzana, quando começou a ter essas crises? — Pergunto, analisando cada movimento da menina.

Suas pernas não paravam de balançar desde a mesma se sentou, notei seus dedos se apertando em nós a cada palavra que saía de sua boca.

— Assim que comecei o segundo médio. — Suspirou — Eu sempre tive medo de chegar nessa parte do colégio, pelo motivo de que seria tudo novo. Eu me cobro a cada dia à mais, minha mãe é muito exigente e isso me deixa maluca, Sina.

— O que te afetou?

— Tudo. — Me encarou, derramando mais lágrimas — As provas me deixaram nervosa, e foi então que eu tive a minha primeira crise de pânico.

— Como soube que estava tendo uma crise de pânico? — Soo o mais sutil possível, deixando que Suzana sinta minha confiança.

— Eu senti ar faltando em meus pulmões, minhas mãos tremiam e eu não estava mais suportando nada ao meu redor. Eu senti a ansiedade e o pânico.. Foi muito assustador. — Mexeu mais em seus dedos — Está virando algo frequente, e eu não quero isso. Sempre fui alguém ansiosa, mas nunca cheguei a ter um ataque.

Como seria a primeira sessão de Suzana, eu iria ouvi-la para depois aconselhá-la na melhor maneira possível. Ela sentiu a disposição para contar tudo, e eu ouvia cada detalhe atentamente.

— Volte na próxima quinta, querida. — Digo, assim que a solto do abraço.

— Obrigada, Sina, eu me senti melhor desabafando. — Suspirou.

— Chame sua mãe para mim, por favor. — Lhe dou um sorriso e um último abraço, logo deixando que a garota saísse da sala.

Sentei-me em minha cadeira e passei as mãos pelo rosto, suspirando ao ver que o próximo paciente estava com sintomas de depressão. Anotei algumas coisas sobre Suzana e separei a receita de um remédio que poderia acalmá-la por um período, pelo menos nas provas.

Ouvi batidas em minha porta e logo liberei a entrada, sorrindo para a mãe de Suzana, que seguiu até minha direção e se sentou a minha frente.

— Como foi? — Perguntou curiosa e eu sorri.

— Não posso contar o que aconteceu, Maria, mas posso lhe dizer que sua filha realmente precisa voltar mais vezes para tratarmos melhor da mente dela. — A moça a minha frente abaixou o olhar.

— É culpa minha?

— É sua filha. — Respondo, já vendo que a moça entendeu — Ela é apenas uma criança, Maria. Os pais hoje em dia realmente pegam pesado, pensando que estão fazendo o melhor, mas as vezes isso gera traumas e problemas. Suzana tem ansiedade e agora sofre com crises de pânico por se cobrar demais. Não vamos deixá-la relaxada, mas também não a deixe com medo.

My Salvation |noartOnde histórias criam vida. Descubra agora