A intenção de Alfonso ao chegar, no bar, não era de encher a cara, mas ao pensar em como tudo vinha acontecendo, um copo veio seguido do outro. E no final foi o segurança do local quem ligou para Melissa, afinal ela era o contato de emergência do irmão.
Melissa suspirou depois de ver o irmão deitado no sofá.
- Tem certeza que não quer que eu fique?
Melissa: Tenho sim, obrigada pela ajuda. Desculpa ter atrapalhado nossos planos. Ele sorriu entendendo.
- Está tudo bem! Podemos remarcar para outro dia. O importante agora é cuidar do Alfonso. Com certeza amanhã ele terá uma dor de cabeça dos infernos. Melissa assentiu.
Melissa: De toda forma, obrigada por ter me ajudado a traze-lo aqui. Sei que não era assim que queria terminar nossa noite, John. Disse o acompanhando até a porta.
John: Está tudo bem, Mel. Ele deu um selinho nela e se retirou.
Alfonso: Não acredito que voltou a transar com esse cara. Disse a assustando.
Melissa: Porra, Alfonso! Quer me matar? Pensei que estava morto aí.
Alfonso: Posso estar tonto e com a cabeça rodando, mas estou escutando bem. Por que, Mel? Logo esse cara!
Melissa: Irmão, não é nada sério. É só casual. Como sempre foi. Ele suspirou.
Alfonso: Não gosto desse cara e você sabe disso. Você sabe que tive problemas com ele daquela vez.
Melissa: Eu sei, mas essa implicância sua não conta.
Alfonso: Não é implicância. Quer saber? Depois conversamos sobre isso. Ela assentiu sabendo que o irmão não estava em condições para uma conversa agora. Ela o ajudou a se levantar e ao chegar no quarto ele simplesmente se jogou na cama e não demorou para apagar completamente. Melissa se aproximou e sentiu ao lado do irmão e fez um carinho nela, mexendo em seus cabelos.
Melissa: Fique bem, irmão. Eu vou estar aqui sempre. Disse carinhosa.
Melissa ligou para os pais avisando que o irmão estava bem, dentro do possível, que ficaria com ele ali e pediu que avisasse a Mane para levar a filha para escola. Ambos mesmo preocupados com o filho, deixariam para que conversasse com ele outro dia, sabiam do que estavam acontecendo. Ruth sentia pelo filho, pela primeira vez o vou de fato amando alguém e se preocupava no que essa distância de Anahí faria com seu filho.
No dia seguinte Alfonso acordou com a claridade incomodando, sentia sua cabeça doer, a claridade do dia incomodava seus olhos. Com custo levantou da cama, foi até o banheiro lavou o rosto, escovou os dentes e seguiu até a cozinha. Viu a irmã sentada na bancada com uma caneca na mão.
Melissa: Como está se sentindo? Perguntou o observando. Alfonso pôs as mãos nas temporas e gemeu.
Alfonso: Minha cabeça! Melissa se levantou. Alfonso permanecia de cabeça baixo só percebeu a irmã voltar quando ela estendeu um copo e umas pílulas.
Melissa: Vai te ajudar a se sentir melhor. Principalmente, a dor de cabeça.
Alfonso: Obrigado, ainda preciso trabalhar. Ele pegou as pílulas da mão da irmã.
Melissa: Tem certeza que quer ir trabalhar hoje? Perguntou o vendo tomar a vitamina que ela tinha preparado para ele.
Alfonso: Sim, não posso faltar hoje. Tenho muitas reuniões. Melissa assentiu.
Melissa: Fazia anos que você não bebia assim. Ele não disse nada. - Eu sei que está sofrendo, mas eu sempre vou estar do seu lado, ok?
Alfonso: Eu sei. Mas ainda vamos conversar sobre você ter voltado a transar com o John. Ela revirou os olhos.
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Perfeita Secretária
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