Alfonso não saiu do lado de Anahí em nenhum momento, ele permaneceu ali segurando as mãos dela enquanto esperavam notícias de Henrique. Tisha sentada do outro lado da sala, ainda se sentia culpada e observava o casal. Enquanto isso, Dulce se aproximou de Angelique e tentou ao máximo confortar a garota.
Angelique: Não quero que meu pai morra. Disse chorando. Revelenad seu medo
Dulce: Ele não vai, ele é forte.
Angelique: Obrigada, Dulce. Sei que já errei muito com você, mas só o fato de estar segurando minha mão agora em nem sei como te agradecer. Disse sincera.
Dulce: Não precisa. Eu imagino o quanto deve estar nervosa e com medo e no seu estado não é bom. Então o que eu puder fazer para ajudar, estou aqui. Angelwie sorriu ao perceber a sinceridade de Dulce.
Quem sabe nasceria uma amizade dali.
Alfonso estava nervoso preocupado, desde que chegaram no hospital não tinham tido notícias de Henrique e isso já tinha se passado mais de uma hora. Anahí não parava de chorar desde da hora em que chegaram ali, Anahí pareceu só sair do seu estado de choro e angústia quando viu Melissa, Maite e Ucker chegarem, Alfonso os avisou o que tinha acontecido e lá estavam ele para dar apoio a Anahí e a família dela. Melissa abraçou Anahí tentando ao máximo passar algum tipo de conforto. Ucker passou por cima de qualquer ressentimento para dar um abraço em Angelique, que retribuiu grata por ele não a tratar com desprezo, de forma rápida e singela as apresentações foram feitas, e foi inevitável os olhares entre Ucker e Dulce, mesmo que não fosse o local e nem o momento mais propício ambos tinham se encantado um pelo outro. Alfonso os apresentou a Tisha, menso que não merecesse, Alfonso não a deixaria de fora, os cumprimentos foram rápidos. Todos ali só buscavam notícias de Henrique, Melissa e Alfonso foram os primeiros a se levantarem ao ver o médico, já conhecido por eles, médico amigo da família Herrera e que Alfonso fez questão que Henrique fosse levado para aquele hospital onde sabia que o amigo do seu pai seria o plantonista.
Alfonso: E então? Como ele está? Perguntou tomando a frente da situação vendo o estado das filhas de Henrique. O médico suspirou.
Médico: Bom, o paciente chegou aqui com ataque agudo do miocárdio, ele já é um paciente cardiovascular e claro que outro infarto trás um agravante para o estado de saúde, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento, conseguimos trazê-lo de volta, mas devo deixar a família ciente que o caso é grave. Ele terá que ficar por três dias na CTI, sob medida de prevenção e observação, é possível que ele fique uma sequela, ainda não sabemos qual, pois pode ser tanto uma taquicardia quanto uma bradicardia, só termos certeza acompanhando durante esses dias. Disse deixando todos apreensivos. Anahí era a que mais chorava.
Anahí: Ele....ele...pode, pode morrer? Perguntou soluçando, Alfonso a abraçou sentindo seu coração ser despedaçado ao vê-la daquele jeito.
Médico: Sim, há sempre risco. O choro que se instalou na sala era de partir o coração. Anahí tremia e soluçava. Angelique precisou ser levada para exames, estava grávida e todo aquele medo, choro, estresse e nervosismo não faria bem nem a ela e nem ao bebê, Dulce ficou com ela, sabia que Anahí tinha Alfonso. Ucker ficou junto e trouxe um copo de água.
Angelique: Ele não pode morrer. Não pode. Disse chorando. Dulce também queria chorar, mas naquele momento ela precisava ser forte.
Ucker: Ele é forte, mas conseguir se recuperar. E logo ele poderá segurar o neto no colo.
Dulce: Isso, ele tem razão. Ele ainda estará aqui para ver seu bebê nascer, contar histórias e poder te ajudar a cuidar dele.
Angelique: Vocês tem razão. Sorriu de leve.
Dulce: Vamos pensar positivo. E tudo dará certo.
Já na sala de espera, Anahí era consolada por Alfonso e Melissa. Tinha medo de perder o pai, não se imaginava ficar com ele. Não saberia nem o que faria no dia que isso acontecesse.
Anahí: Não posso perder meu pai, não posso.
Alfonso: Não vai, amor. Não vai. Disse a abraçando forte. Deixando que as lágrimas dela molhasse sua camisa.
Anahí: Eu não sei o que vou fazer sem ele.
Alfonso: Ele vai ficar bem, vamos ter fé. O médico disse que tudo dependerá de como ele vai reagir daqui por diante, vamos orar e pedir que ele fique bem.
Alguns familiares assim que ficaram sabendo também foram para o hospital, Tisha não entrou em detalhes, a culpa estava lá, mas também porque ninguém bronha cabeça e emocional para relembrar tudo o que tinha acontecido até chegaram ali.
O médico voltou para avisar que não adiantaria ficarem ali, já que ninguém poderia entrar para ver o paciente, só no dia seguinte. As filhas foram embora com relutância. Anahí foi embora com relutância junto a Alfonso e Angelique. Ucker levou Dulce e Tisha. Maite e Melissa foram juntas. Quando os carros pararam Angelique agradeceu Ucker e Dulce e entrou, queria ficar sozinha. Tisha esperou por Anahí, mas ela não saiu.
Alfonso: O que foi? Perguntou já imaginando.
Anahí: Não quero ficar aqui, não quero brigar com ela, não quero ficar nessa casa e lembrar de tudo. Dulce desceu do carro e ficou na calçada esperando, imaginava como a amiga estava se sentindo.
Tisha: Anahí! A chamou firme olhando os olhos dentro do carro. Alfonso fechou os olhos e apertou o volante com força.
Alfonso: É isso que quer? Não quer ficar aqui? Anahí assentiu. Alfonso respirou fundo. Desceu do carro e parou perto de Tisha, as mãos no bolso, e os dois se encarando.
Alfonso: Dulce, prepara umas coisas pra ela, roupas, produtos de higiene, material da faculdade, o que for necessário para Anahí. Pediu Dulce ia entrar, mas Tisha a barrou.
Tisha: Não, Dulce. Não vai buscar nada. A minha filha vai entrar.
Alfonso: Ela não quer, ela não se sente bem ficando aqui, será que ao menos nesse momento pode respeita-la? Enfrentou.
Tisha: Ela é minha filha, mora comigo, debaixo do meu teto.
Alfonso: Vai mesmo usar esse discurso? Porque teto para ela não vai faltar, quer saber? Não precisa pegar nada, eu dou tudo o que for preciso a ela.
Tisha: É claro que dá, afinal ela está andando algo muito melhor a você não é? Jogou na cara. Alfonso riu sem humor.
Alfonso: Em que século a senhora vive ? O que ela dá a mim ou não, acho que não lhe diz respeito, se voltar a ofende-la de novo, eu juro que vou perder toda a minha educação com a senhora.
Tisha: Ela tem uma escolha a fazer, se não dormi aqui hoje, não precisa voltar mais.
Alfonso: Pois ela não volta! Disse impaciente. Voltando ao carro e vendo uma Anahí desolada. - Não se preocupe , vai ficar tudo bem, vou cuidar de você. Disse a ela. Ele encarou Dulce e disse: Cuida da Angelique hoje, ela vai precisar de alguém. Dulce assentiu. Estava sentida, mas feliz pela amiga, viu Alfonso a denfender e enfrentar Tisha pelo bem de Anahí, sabia que a amiga estava em boas mãos. Quando o carro se afastou da casa, era o momento em que tudo mudaria para todos os envolvidos.
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Não consegui postar ontem kkk. Acabei pegando no sono.
Mas irei postar.
Grandes momentos estão por vir.
Boa leitura!
🔺Capítulo não revisado.
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