Henrique escutou a filha, a deixou falar e quase não acreditava no que estava escutando. Ele respirou fundo e encarou bem Anahí antes de falar o que achava de toda aquela situação.Henrique: Filha, se coloque no lugar dele, como iria se sentir se ele tomasse tal decisão e você só ficasse sabendo por uma amiga?
Anahí: Eu sei que errei, pai. Eu nem consigo explicar como foi que eu fiz isso. Eu amo o Poncho, sou louca por ele e ainda estou tentando entender como eu pude simplesmente esquecer.
Henrique: Você terá que ter paciência, dê o tempo para ele pensar, ele está magoado e nessas horas tudo o que a pessoa precisa é ficar sozinha para processar tudo. E isso não quer dizer que ele te ame menos ou que vai sair com outra.
Anahí: Pai, eu não queria me sentir assim, eu não sei o que está acontecendo comigo, mas se sinto insegura o tempo todo. Me acho pouco para o Poncho, ele é incrível, o melhor namorado que eu poderia ter, e esse medo o tempo todo de perde-lo eu tento tirar da cabeça, mas não é tão fácil. Nesses últimos tempo é como se eu não me reconhecesse. Henrique suspirou.
Henrique: Filha, eu acho que aconteceram muitas mudanças na sua vida, muita coisa para administrar. Você precisa respirar e desacelerar um pouco. Não tente carregar o mundo nas costas isso vai acabar te fazendo mal.
Anahí: O que eu faço, Pai?
Henrique: Primeiro, seja paciente, você errou, pediu desculpas, agora espere o Alfonso processar tudo isso,vocês vão se acertar. E segundo, não fique enchendo sua cabeça de paranóias, você é linda, uma filha maravilhosa, guerreira, não se diminua. Anahí assentiu. - Vou te deixar sozinha para tomar seu banho e tentar dormir. Beijou a testa da filha. Quando saiu do quarto viu Tisha acabar de entrar no quarto e balançou a cabeça negativamente.
Henrique: Deu para escutar conversas atrás da porta agora? Questionou assim que entrou no quarto do casal e fechou a porta.
Tisha: Não sei do que está falando.
Henrique: Não sou idiota, Tisha. Te vi entrando no quarto quando eu deixei a Annie lá.
Tisha: Só assim para eu saber o que que passa dentro da minha própria casa.
Henrique: Inacreditável, e ainda tem a coragem de ser cínica.
Tisha: Henrique, não vamos discutir ok?
Henrique: O que você queria ao escutar a nossa filha desabafar?
Tisha: Eu sempre disse que esse namoro não daria certo. Eles são muitos diferentes, Henrique, isso está mais que óbvio e a primeira prova disso foi o que a própria Anahí disse.
Henrique: Você está enganada. Sim, eles são diferentes, porque ninguém é igual ao outro, mas o que sentem é o que faz a diferença. E se a sua filha está desse jeito a culpa sua. Acusou.
Tisha: Agora a culpa minha se ela se esquecesse do namorado e faz besteira? Riu
Henrique: A culpa é sua sim, porque você fala coisas que a ferem, a diminue a cada discussão a ponto dela não se sentir confiante mais, ao ponto de qualquer coisa que você diga abale o emocional dela, além do desgaste a cada briga. Você, com essa implicância está abalando o psicológico da sua filha.
Tisha: Essa é boa! Eu não falo nada mais que a verdade!
Henrique: Não, o que você faz é querer ter o controle de tudo e todos. Você sempre passou a mal na cabeça da Angel, mas cobrava da Anahí. Quando a Annie começou a fazer as coisas por ela, você passou a diminuir a nossa filha. A falar coisas que a deixam mal. Suas cobranças, seu insultos, isso sim está deixando a nossa filha do jeito que está. Disse pegando o travesseiro e o cobertor.
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Perfeita Secretária
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