Naquele mesmo dia enquanto Anahí se dedicava na apresentação da faculdade, Alfonso conversava mais uma vez seriamente com a namorada. Cláudia percebeu que estava sendo ciumenta a ponto de ficar histérica.Alfonso: Eu quero que você entenda como agiu errado hoje. Disse pela quinta vez depois de jantarem.
Cláudia: Desculpa, eu sei que não podia falar aquelas coisas. Eu só não gosto do jeito que estou me sentindo.
Alfonso: Eu não te dei motivos para desconfiar de mim e muito menos para agir daquele jeito com uma funcionária minha.
Cláudia: Poncho, eu vou ser sincera. Você tem me deixado insegura sim. Principalmente porque eu sinto que se não existe algo entre você e a Anahí, ainda vai existir.
Alfonso: Como é? Perguntou achando graça.
Cláudia: É que vocês se deram bem de cara e você fica todo diferente quando está com ela. De um jeito que não fica comigo.
Alfonso: Eu não sei de onde tirou isso, eu só trato bem uma funcionária minha. Você não precisa se sentir assim, eu estou com você e é com você que quero estar. Cláudia sorriu.
Cláudia: Eu te amo, Poncho! Eu não quero perder você e me desculpa por tudo o que disse. Eu não sou assim. Mas na hora eu fiquei transtornada, com muito ciúmes.
Alfonso: Tudo bem, amor. Só espero que não faça mais, o que te incomodar converse comigo. Cláudia assentiu. - E não precisa ficar assim por causa da Anahí, ela é uma garota ainda. Sabe que não é meu tipo ficar com garotas.
Cláudia: Acho que eu fiquei assim por ela ser mais jovem e bonita, por estar mais tempo com você do que eu.
Alfonso: Não precisa, no máximo o que pode acontecer é sermos amigos. Só quero ajudar a garota. Só isso, você é a minha namorada, a mulher que eu quero construir uma família, uma relação sólida. E quem sabe a mãe dos meus filhos, se você quiser ter filhos, claro.
Cláudia: É claro que eu quero, amor. Ela se aproximou e sentou no colo dele. - Tudo o que quero é que continue dando certo. Ele sorriu.
Alfonso: Quanto a viagem... Foi interrompido por ela.
Cláudia: Eu não vou, tem razão não posso ir por desconfiança. Eu confio em você.
Alfonso: Eu acho que poderíamos sim, irmos juntos. Não vou poder te dá tanta atenção, mas no domingo podemos passar o dia juntos na praia, o que acha?
Cláudia: Tem certeza? Ele assentiu - Então eu vou adorar passar o domingo todinho com você. Ela se aproximou selando os lábios com o dela. O beijo foi ganhando ritmo, dando lugar ao desejo. Eles mal perceberam quando já estavam no quarto tirando suas roupas.
Bom, parecia que eles tinham se entendido.
E como de rotina, Henrique esperava a filha descer do ônibus e quando ela desembarcou, os dois caminharam até a casa conversando sobre como tinha sido o dia dela. Ao entrarem ela trancou a casa e garantiu que o pai podia dormir tranquilo, iria tomar um banho e comer alguma coisa. Ele sorriu e deixou a filha se ajeitar. Assim que Anahí entrou no quarto se assustou ao ver Dulce ali.
Dulce: Que demora!
Anahí: O que faz aqui? Meu pai não disse nada que estava aqui.
Dulce: Eu pedi para não contarem. Queria surpresa.
Anahí: Você queria era me matar de susto. Dulce riu.
Dulce: Você me conhece em.
Anahí: Idiota!
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Perfeita Secretária
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