grande. ☠️
vim deixar a Nicole na avó dela já que a mãe dela pediu, tô doidinho pra topar a Luana, pra sacar que parada é essa de falar aqueles bagulho pra filha minha.
bati no portão e logo a dona Suzane veio abrindo, ela mora aqui na maré.
Suzane: oi meu filho. - falou me olhando e eu sorri com a Nicole dormindo no meu braço.
grande: eae Suzane. Coloco ela aonde pô? - ela fez sinal com a cabeça e eu entrei com ela fechando o portão e indo na minha frente.
fui atrás e ela me levou até o quarto antigo da Luana, ih, já fodi a piranha demais nessa cama pqp.
Suzane: pode deixar ela aí meu filho. - assenti colocando ela e dando um beijo na cabeça da mesma.
grande: os bagulho dela tá tudo aqui. - coloquei a mochila na cama.
Suzane: obrigada por trazer ela, viu. - assenti sorrindo e saímos do quarto.
grande: cadê tua filha, Suzane? - perguntei serio e ela coçou a cabeça.
Suzane: tá no mundo né grande, ninguém sabe o paradeiro dessa aí não. - dona Suzane sofria com essa vagabunda.
deixa eu pegar a Luana na reta pra ela ver.
grande: e tu tá ficando com a menina porque? quem fez filho foi ela, na próxima vez que ela mandar eu trazer a Nicole pra cá enquanto ela tá dando por aí eu tiro a minha filha dela. E avisa que eu tô querendo bater um lero com ela, mando passarem o recado do dia. - falei pegando minha carteira e a dona Suzane assentiu. - uma meta pra senhora, não quero esse dinheiro na mão da tua filha não. - falei entregando 500 reais pra ela que agradeceu.
troquei mais uma palavras com a Suzane, mantenho sempre a assistência pra ela, sempre me tratou bem e eu gosto de retribuir pô.
depois meti o pé e entrei no carro guiando pro meu canto.
tava lá de boa e acabei lembrando da Virgínia, ô desgraça gostosa do caralho.
mo ironia do destino a mina que eu quase meti bala ser amiga da minha irmã.
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tava lá na laje do meu barraco puxando um em paz, pra relaxar só.
Lu: oi, posso ficar contigo? tô sem sono. - assenti e chamei ela com a mão que sentou do meu lado e colocou a cabeça no meu ombro.
grande: tu podia passar o contato daquela amiga tua né maninha. - falei de boa e ela riu me olhando.
Lu: interessou? - olhei ela de cara feia.
grande: i ala, não pô. Quer saber, precisa também não. - ela me olhou de cara feia.
Lu: larga de ser chato diego, eu mando de boa pô. - assenti e ela pegou o cigarro da minha mão puxando.
grande: maconheira do caralho. - rimos e ficamos lá em cima admirando a vista do morro, visão maneira daqui.