Cap 7- 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐃𝐫𝐚́𝐜𝐮𝐥𝐚

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Sinto meu corpo descansado juntamente com minha mente, abro meus olhos e não sou surpreendida pelos raios do sol, muito pelo contrário.

Me sento na cama e alongo meu corpo, olho em minha volta e estava tudo escuro assim como tinha ido dormir, estava sozinha no quarto, somente eu e eu.

Olho para meu corpo e noto que não estava com a rouba em que dormi e sim um vestido longo e rodado da cor vermelho sangue, quem me trocou?

Não posso pensar nisso no momento, só preciso sair daqui.

Me levanto e caminho até a porta e tendo a abrir e sou surpreendida com a mesma abrindo, antes que pudesse sair do quarto uma mulher de cabelos ruivos surge em minha frente com um sorriso atormentador.

— Senti seu cheiro de longe!— ela diz se aproximando me fazendo automaticamente dar passos para trás.

Não a respondo.

— Te conheço?— digo pegando disfarçadamente um suporte de ferro de vela.

— Quem não me conhece?— ele sorri debochado.

— Eu!— digo e sorrio sarcástica.

Ela se aproxima mais de mim e dá uma fungada em meu pescoço. Com força bato com o ferro na cabeça da mulher e solta um grito de dor mas logo em seguida sorri me deixando confusa.

— Pode vim, ruiva!— levanto as mangas da minha roupa e ela ri alto.

— Já que você está pedindo— ela diz e vem pra cisma de mim.

Talvez os golpes que meu irmão tenha ensinado pra mim finalmente será útil.

Ela se aproxima de mim e tento dar um soco mas ela se desvencilha e agarra meu pescoço com seus braços em um mata leão, forço meu corpo para frente a fazendo passar por cisma de meu corpo e cair no chão.

Ajeito meu cabelo, ela se levanta sorrindo e antes que ela se aproximasse novamente a porta é aberta.

— O que está acontecendo aqui?— um homem pergunta.

Ele tinha cabelos longos que estavam presos em um rabo de cavalo baixo com alguns fios soltos, vestia uma roupa formal e era pálido como papel.

— Ela me atacou, amorzinho!— a ruiva se rasteja em seus pés choramingando, que merda é essa?

— Oh querida, ela é uma mera humana, somente alguns golpes e podia ter acabado com a vida dessa frágil e linda moça!— ele responde me olhando.

Mais duas mulheres chegam e se penduram em cisma de seu corpo, uma delas tinha o cabelo cor de mel e da outra eram pretos, esses quatro são um casal?

— Não sei de onde Chase te achou, nunca te vi por aqui!— diz ele se aproximando e eu me afasto sem responder.

Preciso me manter de boca fechada, talvez se ele descobrir de onde vim aí sim será meu fim.

— Conde Drácula!— ele se apresenta se aproximando pegando minha mão e a beijando.

— Conde Drácula?— pergunto incrédula.

O homem que eu tanto leio? O ser que originou a raça vampiresca?

— Isso mesmo, querida!— ele diz e se aproxima mais.

— Sentiu o cheiro, docinho?— a ruiva pergunta para o homem e me olha.

— Realmente muito apetitosa, onde está Chase?

— Foi se alimentar— a de cabelos negros responde.

— Chase não iria ficar feliz em saber que suas cachorrinhas de estimação estão cercando sua queridinha!— a mulher que apareceu em minha casa há algumas noites aparece sentada na ponta da cama.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora