Cap 46- 𝐏𝐢𝐚𝐧𝐨

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Estávamos todos sentados e espalhados nos bancos velhos da igreja, sentia minha barriga implorar por comida, sei que não era somente eu mas sim todos ali.

Reviramos tudo só para deixar nossa consciência limpa por não procurar por aqui, mas como já esperamos, não havia nada que pudéssemos comer, só velas usadas paredes desacatando.

Alguma coisa me dizia que estávamos prestes a enfrentar algo nada bom, passar por situações nada boas, todos nos assustamos quando simplesmente do nada Chase e Timmy aparecem em nossa frente, como se sempre estivessem estado ali.

— Trouxemos comida, imaginávamos que estariam com fome!— Chase diz, tira as velas queimadas e a poeira de uma mesa, ali havia comida em abundância, minha boca saliva assim que vejo toda aquela comida.

Timmy arruma os pratos e talheres sob a mesa, não demora muito para que nós começássemos a comer, os dois vampiros só nos observavam comer, após bater um belo de um prato bebo vinho e me sento ao lado de Chase, que estava em um banco nos fundos da igreja.

— Oi— digo.

— Oi, meu amor!— ele diz e eu me sento em seu lado, ele me puxa mais para perto e coloca minha coxa sob a sua.

— O que foi fazer?— pergunto.

— Só precisava resolver algumas coisas, nada demais!— afirma— Foi estranho sair de um caixão?

— Demais, foi bizarro!— rimos— Sabe que independente do que acontecer eu te amo e sempre vou te amar!

— Por quê disso tão de repente? Eu também te amo!

— Por nada, só quero que saiba disso!— puxo ele para um beijo lento e delicioso.

[...]

Acho que era lá para as meia noite, todos estavam acordados pois Chase disse que os levaria para a casa principal, que estava abandona mas havia quartos e camas confortáveis.

Todos o seguimos para a mansão sinistra, as árvores secas em volta deixava tudo mais bizarro, juntamente com o lago cheio de lodo perto dali.

Chase abre a porta e entramos na casa, tudo estava sujo como o previsto, cheio de teias de aranha e poeira, os móveis eram antigos e bem feito, tudo ali esbanjava riqueza e poder, sei que esse era o intuito, o vampiro os guia para quartos da casa, disse que eles estariam mais limpos já que ele fazia uma limpa nos dormitórios, deixava o tério sujo de propósito, para aparecer abandonado e sinistro.

Todos se acomodaram em seus respectivos quartos, suspiro e vejo Chase sair do quarto onde havia mostrado para Jaden e Nessa, que já haviam se ajeitado e ido dormir, Hudson caminha em minha direção.

Ele puxa meu corpo para perto, agarra minha cintura e levanta um pouco meu braço, como se fôssemos dançar alguma dança em par, ele começa a fazer passos para lá e para cá.

— O que está fazendo?— pergunto rindo levemente.

— Dançando!— afirma ele.

— Mas não tem música.

— Quem disse que não?— assim que ele termina sua frase o piano do tério começa a tocar, ele coloca minha mão em seu pescoço e volta sua mão para minha cintura.

Tento acompanhar seus movimentos ao máximo, ele me gira e me trás de volta para seus braços, tento manter minha postura quando sinto seus dedos frios passarem sob meu pescoço e descerem até o decote do meu vestido.

Sua língua passeia em meu pescoço e me faz arrepiar, ele me pega no colo como se eu não pesa-se absolutamente nada, sempre tive insegurança com meu peso, sempre sonhei em alguém me levantar como uma pluma mas isso era um sonho distante, até Chase chegar e levantar até uma cama de madeira sem esforço algum.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora