Cap 49- 𝐇𝐢𝐝𝐫𝐚

622 69 48
                                    

O dia estava amanhecendo, eu e Timmy passamos a noite ouvindo a história de Jack, surpreendente e meio fantasiosa, mas pelo jeito não posso duvidar das criaturas marinhas.

— Elizabeth, vem!— Timmy me chama e eu corro em sua direção, o mesmo estava na ponta do barco— Olha o nascer do sol!

Era uma das coisas mais lindas que havia visto em minha vida, meus olhos desacreditavam de tal beleza, parecia uma pintura ou desenho, não parecia real de tão perfeito.

— Isso é lindo!— digo admirada e ele me olha com um sorriso em seu rosto— Sabe o que isso me lembrou?

— O que?— ele pergunta curioso.

— Titanic!— afirmo e ele ri.

— Meu Deus, como não pensei nisso antes?— ele diz rindo— Rose e Jack!

Ele se posiciona atrás de mim e coloca suas mãos em minha cintura, rio e coloco meus braços em uma linha reta, idêntico ao filme, não aguentamos o riso e caímos na gargalhada mas o barco faz um movimento brusco e nós dois quase caímos.

— CHASE HUDSON!— escuto Jack gritar— Sai de perto do timão agora!

Olhamos nós dois para cima e vimos Chase apoiado na corda, nos observando com uma face seria.

— Já sai!— ele diz e se afasta.

Eu e Timmy nos olhamos entre si e eu nego com a cabeça.

— Ele sempre foi cabeça dura assim?— pergunto.

— Sempre, desde o primeiro minuto que o vi ele não mudou até hoje. Boa sorte!— ele arruma meus cabelos que haviam sido balançados pelo vento e sai.

Respiro fundo e vou para os quartos, precisava ver o bebê. Entro no quarto onde estava, Sebastian estava deitado na cama e eu me deito em seu lado, ele ainda estava dormindo.

O sono estava pensando meus olhos e assim que deitei dormi rapidamente.

[...]

Acordo com o chorinho manhoso de de Sebastian, abro meus olhos e me surpreendo com o que vejo, Chase estava segurando o bebê e o balançava levemente, ele vai até uma bolsa e tira uma bolsa do que parecia ser sangue.

Ele coloca delicadamente na boca do bebê que começa a sugar com rapidez para matar a fome.

— Assim não precisa fazer a Maggie se cortar!— ele diz para o bebê.

Eu fecho meus olhos novamente, não queria atrapalhar o momento dos dois, assim vai saber se Chase não mudaria de ideia com esse momento, mas com certeza voltei a dormir com um grande sorriso no rosto.

[...]

Dois dias depois...

Acordo com uma gritaria sem fim, me levanto meio desesperada e a gritaria simplesmente não parava, o bebê começa a chorar e eu o escondo em uma caixa que havia diversos buracos, tudo bem que aparentemente ele não respira mas é melhor previnir.

Pensei em gritar Chase mas nós não conversávamos desde o dia da briga pelo bebê, não o chamo.

— Calma, bebê! Eu já volto!— digo e antes que pudesse sair correndo do quarto olho algo estranho pelo vidro, que me possibilitava ver o mar.

Vejo uma espécie de cabeça de dragão passando perto do navio, meus músculos travam e eu não consigo me mexer, olhava aquela criatura gigante que de alguma forma notou que eu estava ali e me encarou com seus olhos negros e gigantes.

Quando consigo me mexer corro para onde Sebastian estava e o agarro, saio do quarto e vou para cima do navio, dando de cara com diversas cabeça iguais a de um dragão mas com corpo de serpente.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora