Cap 39- 𝐏𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨

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Pov Maggie Day

Estava em uma casa, uma casa onde a decoração era toda preta e vermelha, com móveis antigos e quadros bem pintados, inclusive um deles era em cima uma lareira na grande sala.

O quadro em específico me desperta uma curiosidade anormal, me aproximo da pintura e começo a reparar qual era o desenho, arregalo os olhos assim que percebo o que se tratava.

Era eu e Chase, ele vestia uma roupa extremamente formal preta e roxa, já eu um vestido de manga e um pequeno decote em meus seios, em meu pescoço estava o colar que ele havia me dado, em meu colo havia um bebê que aparentava ter seus dois meses.

Levo um pequeno susto quando o piano começa a ser tocado com maestria e acompanhado de uma voz suave. Olho em direção onde o som vinha, vejo Chase concentrado em fazer os movimentos com seus dedos sem errar uma nota.

Atrás do piano havia uma escada, onde fazia uma pequena curva, o que a deixava mais elegante, eu me vejo descendo as escadas com algo em meus braços, assim que Chase me vê abre um grande sorriso onde parecem suas garras.

Me aproximo do mesmo e deposito um beijo em seus lábios, me surpreendo quando escuto um chorinho manhoso, eu ou quer que seja que fosse idêntica a mim começa a cantarolar e balançar o bebê que estava em meu colo. Me aproximo daquela cena e vejo que era um bebê branco como as nuvens e cabelos escuros como a noite.

Chase o pega de meus braços e o levanta para cima e logo em seguida beija sua bochecha, eu encaro o piano que começar a tocar sem ninguém estar por perto, Chase sorri e pega em minha mão, me trazendo para mais perto deles, balançávamos nossos corpos juntos com o pequeno bebê no colo de Hudson.

Num passe de mágicas tudo se distorce e quando eu volto a enxergar tudo havia mudado, não no sentido visual mas sim a sensação, o piano continuava a tocar mas uma criança estava o tocando.

Seus cabelos eram pretos e pele branca, assim como o bebê que havia visto, ele vestia uma roupa de cor creme, que realçava a cor escura de seus cabelos, eu e Chase nos servíamos com o que parecia ser vinho ou sangue...

— Muito bem, Sebastian!— Chase elogia a criança de aproximadamente oito anos que sorri e mostra suas pequenas garrinhas.

Assim como havia ocorrido a minutos atrás minha visão se distorce e quando volta ao normal estava tudo mudado, dessa vez não só na sensação de mudança, tudo ao meus olhos estava diferente. A casa estava com outros móveis e a única coisa que permanecia igual e no mesmo lugar era a pintura da família.

Escuto um grito e vejo Chase correr estada a baixo e abrir a porta pesada e rústica da entrada da casa, fico bons segundos ali decidindo se o seguiria ou não, mas minha curiosidade me vence e eu o sigo.

Me deparo comigo segurando o corpo do menino entre meus braços, estava sentada no chão enquanto abraçava o corpo do garoto que parecia ser um pouco mais velho do que na minha última visão, em torno dos seus onze anos, mas sei que ele teria mais já que é um vampiro.

— Não!— Hudson sussurra antes de correr em direção a nós e balançar cuidadosamente o corpo do menino.

— Meu pequeno vampirinho!— sussurro enquanto lágrimas escorriam sem fim em meu rosto.

— Sempre há um preço a se pagar!— escuto um sussurro em meu ouvido.

Em um passe de mágicas eu estava em uma sala escura.

— Eu te entendo, pequena!— um homem de capuz diz se aproximando.

Franzo o seno confusa, entender o que exatamente?

— Eu entendo o porque de você ter tomado aqueles remédios, você só queria acabar com a dor que já havia matado sua alma, só bastava seu corpo, não é?

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora