Cap 17- 𝐇𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐂𝐚𝐜̧𝐚

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Acordo sendo chacoalhada por alguém, assim que abro meus olhos vejo Jacob desesperado com os olhos marejados me chamando.

— Porra!— ele exclama assim que vê que abri os olhos.

— O que foi?— pergunto me sentando na cama.

Ele se joga ao meu lado e afunda seu rosto em um dos meus travesseiros, franzo a testa e passo a mão sob as coisas de Jacob.

— Jacob, o que foi?— falo.

O mesmo tira seu rosto do travesseiro e me encara, vejo que havia lágrimas em seus olhos.

— Você tomou de novo, né?— ele pergunta e eu abaixo a cabeça.

— Maggie eu pensei que você tivesse morrido, toda essa situação me lembrou quando você não ficava mais de meia hora acordada por causa dessa porra de remédio! Por quê tomou isso?

— Eu só precisava dormir, desculpa, Jacob! Não foi minha intenção.

O abraço forte e o mesmo retribui, ainda não estava 100% acordada e estava tentando absorver tudo.

E cá estou eu me sentindo culpada e eu realmente sou, em nenhum momento queria ver meu irmão assim, nem pensei a respeito. Pra mim isso não iria acontecer e ele não iria me ver medicada, devia ter previsto isso pois sei como Jacob é.

— Me perdoa! Devia ter pensado antes de tomar isso.

Jacob sai de meus braços e se senta na cama, ficando ao meu lado.

— Tudo bem, sei que não foi sua intenção mais sei que também tem algum motivo que te fez tomar esse remédio.

Respiro fundo e passo a mão sob meus cabelos e os ajeito.

— Só não queria pensar, precisava de algo que evitasse isso.

— Mas por quê? Foi tão de repente, foi a Dixie?

— Acho que você me conhece até demais!— rio fraco— Conversamos e ela disse que está ficando com aquele cara daquele dia há dois meses, isso me machucou muito, de certa forma me senti traída mesmo sem termos nada.

— Por isso que eu falo, não se submeta a esse tipo de coisa, ou é você ou você, Maggie! Eu te entendo.

— Obrigada— descanso minha cabeça em seu ombro e ele coloca sua cabeça sob a minha.

— A balada é hoje, seria uma boa mesmo você ir pra se distrair.

— Acho que tô precisando mesmo!

— As nove te quero pronta! E vê se dá um fim nesses remédios e toma um banho para melhorar sua cara de morta, daqui a poucos nossos pais chegam e se te virem assim vão entrar em colapso.

— Ok, te amo!

— Também te amo!— ele responde e sai do quarto.

[...]

Já era noite, me obriguei a ir a está festa, não posso ficar trancada dentro de casa por alguém, preciso fazer isso por mim! Estava terminando de me arrumar.

Optei por um vestido preto que ia até metade de minhas coxas, salto ou tênis? Elegância ou conforto? Ah quer saber, sempre uso tênis, vamos variar um pouco.

Coloco um salto de gliters prata, meus inseparáveis anéis é uma corrente que tinha uma pequeno cadeado em forma de coração como pingente.

Em meu rosto havia um clássico, pele leve e olhos mais dramáticos e boca suave. Passo o meu melhor perfume e ajeito meus cabelos.

— VAI LOGO, MAGGIE! JÁ ESTAMOS ATRASADOS!— meu irmão me grita.

— JA VOU!— grito de volta e pego uma pequena bolsa, coloco meu celular e um documento caso preciso, ah e claro um cartão.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora