Cap 10- 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐨 𝐚 𝐒𝐨𝐟𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐄𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨

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Estava eu e Timmy dentro de uma carruagem sendo levado por cavalos, Lilith e Chase iriam chegar primeiro que nós.

— Fico triste em saber que se tudo der certo você irá embora e nunca mais irei te ver— ele diz cabisbaixo.

— Também vou ficar triste em saber que não vai ter um Timothée em meu tempo— rimos— Obrigada pelo o que fez por mim!

— Não foi nada!— ele diz e sorri.

Ele pega em minha mão e faz um carinho, creio que seja de apoio.

Logo a carruagem para e descemos dela, assim que olhamos melhor o local vimos que era um castelo antigo, mas muito antigo.

Talvez abandonado há uns 100 anos ou mais? Por aí. Ele era enorme e plantas cresciam em suas paredes, folhas secas cobriam o chão do lugar totalmente abandonado.

Fico receosa, por que logo aqui?

Vejo Chase e Lilith na porta do local nos aguardando, caminhamos até onde eles estavam e Chase faz sinal para passarmos.

Enquanto passo na porta acabo encostando nas mãos frias do vampiro e começo a ter uma visão.

— Você é a mulher da minha vida vida!— Chase diz.

— Você é o homem da minha vida!— digo e o mesmo deposita um beijo em meu pescoço.

— Incrível sua naturalidade em me fazer apaixonar por ti cada vez mais!— meu coração erra as batidas com sua frase.

Estávamos andando nas ruas de Los Angeles enquanto Chase carregava diversas sacolas de várias lojas diferentes, estava com meu braço entrelaçado no mesmo.

Coloco o canudinho do milkshake em sua boca e ele toma o liquido e sorri.

As luzes de toda Los Angeles estavam acesas deixando tudo mais bonito, uma música ao vivo tocava em um bar deixando o ambiente mais agradável ainda, pessoas cantavam felizes, por um momento não havia tristeza.

Estava nítido nossa felicidade e amor, eu conseguia sentir o que Chase havia me dito, eu conseguia...

Assim que solto sua mão minha vista volta ao normal, o mesmo me olhava confuso.

Em questão de minutos sinto algo por ele que nunca havia sentido.

Encaro seus olhos azuis e meus olhos lagrimejam, ele me olha preocupado e seca uma lágrima que descia sob minhas bochechas.

— Isso aqui afeta nosso futuro?— pergunto.

— Talvez eu não poça te ver mais, mesmo daqui longos 300 anos— ele responde cabisbaixo.

Sorrio sem graça e enxugo minhas lágrimas.

— Vou sentir sua falta!— digo e adentro totalmente o local sem esperar sua resposta.

O local era totalmente sujo e com teias de aranhas por todas as partes, o vento frio assoprava como nunca naquela noite.

Lilith me orienta a deitar em uma mesa de pedra que havia ali, tiro algumas folhas secas que estava em cisma do móvel e me deito sob ele.

Olhando melhor vejo Chase e Timothée conversando, a conversa parecia ser extremamente séria. Lilith estava em meu lado folheando o livro de capa preta novamente, ela olhava com extrema atenção.

Paro de olhar para mesma e fito o teto, sinto falta dos meus pais, meus amigos e até o insuportável do meu irmão.

Sou surpreendida com Lilith prendendo meu corpo a correntes que eram soldadas no que eu achava que era uma mesa. Meu pulso e canelas estavam imobilizados.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora