Cap 32- 𝐒𝐨́ 𝐐𝐮𝐞𝐫𝐨 𝐕𝐨𝐜𝐞̂!

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Uma semana havia se passado, tudo havia melhorado menos a dor em meu peito que insistia em permanecer, mas isso é o de menos.

Meus pais se acertaram e cada um seguiu seu caminho conforme suas vontades, eu e Chase nos encontramos diversas vezes e ainda não contei para meus amigos e minha família sobre ele, com certeza lembraram do sonho e será algo bem difícil de explicar, nem sei se posso explicar algo.

Uma coisa me deixou extremamente incomodada há três dias atrás, eu e Hudson estávamos em minha cozinha e ele me observava enquanto eu cortava alguns legumes, por um acidente acabo fazendo um corte consideravelmente fundo em meu dedo.

Sua face mudou totalmente, por alguns segundos eu não o reconheci, seus olhos pareceram que perderam o brilho e sua pele se arrepiou completamente, parecia que ele pularia em cima de mim há qualquer momento, e nem sei como ele não fez isso.

Esse acontecimento me chamou atenção e ao mesmo tempo me deixou com medo, ele é um vampiro e esqueci de ressaltar isso em minha cabeça, ele é alguém ou já foi alguém mas hoje é imortal e se alimenta de sangue, me sinto segura e ao mesmo tempo insegura com ele, pois nunca sei o que poderá acontecer no minuto seguinte quando estou com ele.

Olho meu reflexo no espelho, estava com o colar que o mesmo me deu, o vermelho mais vermelho que o próprio sangue estava mais claro, notei que sempre quando reparo ele está em um tom mais claro a cada dia que passa.

Fico chateada pois tenho um apego enorme com esse colar, irei passar em uma loja especializada nisso para eles darem uma olhada, creio que não deve ser nada demais é que seja só uma joia falsa que se deteriora conforme o tempo.

— Quem ainda liga pro telefone de casa? Que anos 2000!— digo assim que o aparelho começa a tocar, caminho até o mesmo e o atendo— Alô?

A linha fica quieta, só conseguia escutar um suspiro pesado, como se alguém estivesse muito cansado.

— Oi?— repito e um suspiro é dado no outro lado da linha— Dá pra responder?!

Ninguém fala nada, me estresso e desligo a ligação.

— Quem era?— minha mãe pergunta.

— Não sei, ninguém disse nada— respondo simples— Viu a minha jaqueta?

— Última vez que a vi ela estava pendurada no seu guarda roupa— responde e eu subo para meu quarto.

Abro meu closet e procuro a tal jaqueta e por sorte acho, me despeço de minha mãe e vou encontrar Chase onde havíamos combinado.

[...]

Estávamos dentro do meu carro em um estacionamento de uma conveniência qualquer vinte e quatro horas.

Seus dedos alisavam minha pele, já estava acostumada com o seu toque frio.

— Onde o Timmy tá?— pergunto.

— Que intimidade toda é essa?— ele me olha e sorrio negando com a cabeça— Não sei, desde que voltei ele sumiu, não consigo entrar em contato, nada.

— Por que ele faria isso?

— Ele ficou bravo quando soube que eu iria voltar pra cá, sendo mais exato para você...

— Mas por que?— observo que ele fica pensativo e encara os anéis do meus dedos e começa a gira-lós.

Chase Atlantic tocava baixo no rádio, observo Chase ficar um pouco inquieto e pensativo.

— Lembra das consequências que eu te disse?— balanço a cabeça— Tudo pode acontecer enquanto estivermos juntos, você está bem? Algo está acontecendo? Alguma coisa estranha?

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora