Cap 38- 𝐀𝐬 𝐕𝐨𝐳𝐞𝐬 𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐫𝐚𝐦

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Prestava atenção na TV, estava assistindo x men, um dos meus desenhos favoritos de quando eu era criança.

Estava sozinha em casa, minha mãe saiu com as amigas e Jacob com os meninos, acho que já era por volta das dez da noite.

Escuto a campainha tocar, fico meio relutante em atender por conta do horário mas crio coragem e caminho até a porta.

— Addison?— pergunto surpresa assim que abro a porta e a vejo, seu semblante era de preocupação— Está tudo bem?

— Você está sozinha?— concordo com a cabeça e abro um espaço para ela entrar e assim ela faz.

— Aconteceu alguma coisa?— pergunto.

— Está bem aqui!— sussurra e começa a procurar algo em sua bolsa, logo em seguida tira um livro de capa preta.

Meu coração gela, por mim momento todas as lembranças existentes sobre aquele livro vem em minha cabeça, sabia que era algo sério, pois envolvia aquele maldito livro.

— Eu andei estudando um pouco mais sobre a magia pesada, Maggie você precisa fazer algo a respeito!— me assusto com sua frase.

— A respeito do que?— pergunto intrigada.

Ela olha pra mim, mas logo seus olhos se focam em algo atrás de mim, suas bocas ficam entreabertas e ela volta a me olhar.

— Olha pra mim!— ela se aproxima, eu conseguia ver a tensão em seus olhos— Está sentindo dores não é? Você sonhou com ela?

Respiro fundo e aceno positivamente com a cabeça e ela passa a mão sob seus cabelos, completamente tensa.

— O que está acontecendo?

— Se eu falasse que você fosse morrer, você acreditaria?— ela diz em um tom baixo e extremamente depressivo.

— Como assim?— pergunto confusa.

— Eu pensei que eles estivessem vindo te pegar, mas— ela da uma pausa— Já estão com você!

— Espera, do que você tá falando? Não estou te entendendo!

— Você precisa voltar!

— Voltar pra onde, Addison?— aquela situação estava me assustando, e muito.

— Para o passado!— ela me encara— A sombra está te consumindo e você não percebe.

— Se acalma!— digo e pego em suas mãos e a guio para o sofá— Senta aqui, vou ir buscar uma água para você se acalmar.

Caminho até a cozinha e encho um copo d'água, volto para sala e entrego para mesma e percebo assim que ela estica suas mãos para pegar o copo, suas mãos estavam trêmulas.

Após alguns minutos tentando acalmar Addison, ela finalmente estava aparentemente mais calma.

— Pode me contar agora?

— Sim!— ela fala em um tom desolador— Mas antes eu preciso que veja com seus próprios olhos!— concordo com a cabeça.

[...]

Eu de alguns meses atrás acharia loucura estar me vendo fora de meu corpo, eu estava ali, sentada na cadeira de olhos fechados, Addison estava em meu lado supervisionando tudo.

Me assusto quando vejo uma sombra em meu lado, era mais uma uma fumaça escura como a noite, bem atrás de meus ombros. Como se me observasse, vejo a fumaça vir para frente de meu corpo e se concentrar em meu peito.

Foi automático, quando aquela coisa ou o que quer que fosse aquilo fez o tal ato senti a dor em meu peito, suspiro pesado. Noto Addison olhar a sua volta, como se soubesse que algo não natural estava ali, continuo observando tudo aquilo.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora