Cap 18- 𝐕𝐨𝐳 𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥𝐢𝐜𝐚𝐥

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Caminhava sem rumo pelo estabelecimento quando por acidente acabo esbarrando em alguém.

Assim que olho vejo que era um rapaz de cabelos pretos e lisos, seus olhos eram castanhos e sua beleza parecia ter sido tirada de um livro escrito por mulheres que amam Bad Boys.

— Desculpa!— acabamos falando juntos e rimos, ele tinha um belo sorriso.

— Só te desculpo se você aceitar um drink!— ele diz e sorri.

— Por quê não?— respondo e ele sorri e pega minhas mãos e me leva até o bar.

— Posso escolher?— ele pergunta.

— Você não colocando droga nele por mim tudo bem!— rimos.

— Eu tenho cara de quem faz isso?— eu o encaro— Ah ok.

— Tô brincando— ele ri e me entrega a bebida.

— Pode me acompanhar pra área aberta?— ele pergunta e eu aceito.

Caminhávamos de mãos dadas para não nos perdermos no meio da multidão. Assim que chegamos no tal lugar não havia muitas pessoas, o lugar era aberto e poderíamos observar a linda lua no céu.

Nos sentamos em um sofá que ali havia e começamos a conversar sobre coisas fúteis.

Após longos minutos de conversa vi que ele realmente era interessante e tinha um papo bom. Não pensei que renderia assunto, muito pelo contrário, achei que não passaríamos do tudo bem e logo em seguida daríamos uns amassos.

Ele coloca a mão em minha coxa e a aperta levemente me fazendo arrepiar, logo depois ele começa alisar minha pele com seus dedos longos repleto de anéis, nossos rostos estavam próximos e a conversa não se fazia mais presente, só nossas respirações batendo um contra a pele do outro e nossos olhos se encarando.

— Posso fazer uma coisa?— ele pergunta.

O fito por uns cinco segundos e ele ri.

— Pode ficar tranquila!— ele afirma.

— Então ok!

Ele começa a mexer no bolso de sua calça e tira um pequeno frasco, ele o abre e em sua tampa havia grudada uma pequena espécie de "colher" o mesmo tira um pó branco com a ajuda dessa colher. Eu já sabia do que se tratava.

Ele tira os cabelos do meu ombro o deixando à mostra, coloca o pó branco no osso do meu ombro, mais conhecido como "saboneteira" para alguns.

Ele olha para mim esperando uma resposta se poderia fazer aquilo ou não, somente sorrio malicioso e o mesmo entende.

Ele deposita diversos selinhos em meu pescoço e logo em seguida suga com seu nariz todo o pó que havia colocado naquela região, me fazendo arrepiar.

Essa merda é errada demais mas quem sou eu pra julgar o vício dos outros, eu tomo remédios quando estou mal pra fugir da realidade então não tenho direito de falar nada. E porra eu tô numa festa, foda-se tudo e todos!

Ele tomba sua cabeça para trás e dá uma fungada, logo em seguida sinto uma de suas mãos em meu pescoço o acariciando, logo seus olhos me encaravam de novo com um sorriso sacana e malicioso.

Sorrio de canto e me aproximo mais de seu rosto, conseguia sentir o cheiro de bala de hortelã e seu perfume, ele roça nossos lábios e logo os gruda de vez, sinto sua língua pedir passagem e não recuso, nossas línguas dançavam juntamente.

Suas mãos estavam em minha nuca e cintura me amassando, no sentido bom claro, já as minhas puxavam levemente seu cabelo e deslizavam pelo seu pescoço.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora