Cap 37- 𝐌𝐞𝐝𝐨

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Sentia Chase cada vez mais fundo em mim, meus cabelos estavam começando a grudar em minha pele pela pequena camada de suor que estava se formando.

Sinto as mãos frias de Chase passearem sob minhas costas e irei até meu pescoço, minhas pernas estavam em volta de sua cintura, rezava para todos os deuses que ninguém chegasse naquele momento e nos pegassem na bancada da cozinha.

Agarro seus cabelos e os puxo levemente, fazendo o mesmo tirar seu rosto de meu pescoço e me olhar, ele ataca meus lábios para abafar meus gemidos, sinto ele aumentar mais o ritmo e era impossível não gemer com o ato.

Olho para o relógio da cozinha e vejo que éramos para ter começado a nos arrumar a vinte minutos atrás, talvez nem conseguíssemos entrar na boate que planejávamos ir hoje.

— A gente está atrasado— sussurro em seu ouvido.

— Acho que não estou sendo bom o bastante para você esquecer da realidade a sua volta!— ele diz, rio e nego com a cabeça.

Seus dedos começam a fazer voltas em meu clítoris e ele apertava com força minha cintura, será que o céu é tão bom quanto tudo isso? A sensação quando estou com ele me faz delirar e ter orgasmos.

[...]

Eu e Chase estávamos abraçados na porta da boate, o vento frio bate em minha pele e mais a pele gelada de Chase me faz ficar com mais frio.

— Será que vai demorar muito?— pergunto— Estou morrendo de frio.

— Espera aí!— ele diz e caminha para o começo da fila, vejo o mesmo conversando com o segurança rapidamente, ele volta com um sorriso sacana em seu rosto— Vem, meu bem!— ele pega em minha mão e me guia para dentro da boate.

Minha vista dói quando uma luz vem em meus olhos, fazia tempo que não vinha em uma festa e com certeza meus olhos se desacostumaram com as luzes piscantes.

As mãos frias de Chase estavam em minha cintura, impedindo de nos perdermos no meio da multidão. Caminhamos até o bar e pedimos uma bebida alcoólica qualquer.

— Sua cara por si só!— ele diz.

— O que?

— Não está gostando né? Não precisa mentir, só vamos ficar mais vinte minutos e eu juro que a gente vai embora!— ele diz e beija minhas mãos.

— Não é isso!— rio fraco— Só estou com uma sensação estranha, não sei explicar.

Ele me olha com um olhar de compreensão e sorri.

— Se quiser ir embora a gente vai.

Eu sabia que ele queria sair, ele já havia me falado várias vezes mas em nenhuma vez dava certo, eu sempre tinha algum compromisso ou minha mãe e meu irmão inventavam de fazer algo que não dava para mim sair.

— Não! É só uma sensação, sei que daqui a pouco vai passar e vamos curtir a noite!— o abraço— Agora vamos dançar!

Ele ri e eu o Gi em suas e o levo para a pista, onde havia diversas pessoas dançando como se não houvesse amanhã, como se não se importassem com nada e nem ninguém, vivendo intensamente o momento.

— Eu tenho cara de quem dança?— ele pergunta— Mas por você eu faço tudo que quiser!

Chase começa a balançar seu corpo em movimentos estranhos, não aguento e acabo dando risada, ele faz uma cara de ofendido mas gruda meu corpo para dançar juntamente com o seu.

[...]

Após alguns bons copos de bebidas alcoólicas já estava sentindo o efeito delas, Chase bebia consideravelmente bastante mas não havia indícios de embriaguez.

𝐄𝐦 𝟏𝟕𝟐𝟓, 𝗖𝗵𝗮𝘀𝗲 𝗛𝘂𝗱𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora