Capítulo 8

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  Anahi segurou a maçaneta da porta do quarto de Alfonso e respirou fundo. O que ela estava fazendo? Voltou para o seu quarto, pegou a calcinha e a lingerie e entrou com tudo no quarto do abusado.

— O que você está fazendo? - Anahi arregalou os olhos ao ver Alfonso. Gloriosamente nu.

— Você que está no meu quarto. O que foi? - ele semicerrou os olhos.

— Hãm... Eu... Eu...? - murmurou.

  Por mais que tentasse, não conseguia tirar os olhos do seu membro, duro como pedra, pronto para atacar. Ele estava tomando uísque, observando-a atentamente. Sentiu a boca ficar seca, num formato de O. Ele se aproximou e só quando ele ergueu o queixo dela, conseguiu encará-lo.

— Se não vai ficar comigo, deveria fechar a boca. Você sabe que acho essa boca uma delícia. - piscou, lambendo o lábio inferior dela. Ela apertou os lábios, mas isso não foi o suficiente para não soltar um gemido. As pupilas dele ficaram dilatadas, completamente negras e isso aqueceu o meio das coxas dela.

— Eu v-vim devolver esses presentes - Anahi ergueu a calcinha e a lingerie. Ele olhou para o presente e um sorriso arrogante surgiu no rosto dele, fazendo o sangue de Anahi ferver. - Tire esse maldito sorriso do rosto e pegue os presentes.

  Ele balançou a cabeça, agarrando os cabelos dela. Em resposta, ela suspirou e sentiu os mamilos endurecendo e pressionando contra a camisola. Odiava a forma como seu corpo reagia a ele.

— Deixa eu ver se entendi - sussurrou, beijando o pescoço dela e fazendo-a estremecer. - Você quer devolver o presente?

— Quero. - sussurrou num gemido.

— Hum - chupou o lóbulo da orelha dela. - Não te ensinaram que presente a gente simplesmente aceita?

  Ele a beijou sofregamente e ela foi retribuindo, até que ambos ficaram sem ar. Enterrou as mãos nos cabelos dela, segurou seu rosto firmemente entre as palmas. A língua de Anahi invadiu a boca dele. O corpo dela pressionando o dele, os seios esmagados contra seu peito. E ele com um desejo ardente, abrasador. Um estado que fazia com que sua mente ficasse livre de tudo, exceto do nome dele. Ele quebrou o beijo, ofegante, encarando-a com os olhos queimando-a.

— Anahi, por Deus. Se não quer que eu te jogue na cama agora, é melhor ir embora. - sussurrou.

  Anahi o estudou. Ele pensava mesmo que havia a possibilidade dela ir embora? De verdade? Ela colocou a calcinha e a lingerie no criado-mudo e se afastou, hesitando quando segurou a maçaneta da porta. Isso estava realmente acontecendo? Bom, mais tarde ela poderia se martirizar por isso. Trancou a porta e encarou o homem que a encarava com um sorriso quase surpreso.

  Ele se aproximou com passos confiantes, a ereção pulando. Alfonso a beijou e Anahi agarrou seus cabelos com as mãos e o puxou ainda mais para perto com os braços e as pernas, enlaçando-as na cintura dele. Ela podia sentir a ereção dele em seu sexo e tinha certeza que ele sabia que ela estava molhada. Pronta para ele.

— Não vá fugir de mim, querida. - sussurrou passando a língua pela clavícula até chegar ao seio. Seus dedos diabólicos começaram a brincar com o mamilo úmido que ele havia deixado para trás, beliscando-o suavemente.

— Alfonso. - Anahi sussurrou com a voz entrecortada.

— Shiu, deixa eu cuidar de você. - sorriu, deitando-a na imensa cama.

  Os braços de Anahi envolveram os ombros dele e as mãos puxaram a cabeça para que pudesse ter seu beijo molhado e faminto. Com um gemido, Alfonso agarrou a bunda e a puxou com força em sua direção. A ferocidade de seu beijo chegava a machucar os lábios de Anahi e sua língua explorava a boca dela com movimentos agressivos e profundos que revelavam toda a violência de seu desejo. Sem se afastar, ele pegou o preservativo do criado-mudo, tirou-a do pacote e rapidamente a vestiu.

  Os quadris dela se movimentaram na direção dele. Estava se contorcendo de prazer. O mesmo prazer que fluía pelo organismo dela quando ele a penetrou. A vagina envolveu seu pênis como uma luva sedosa e foi ficando cada vez mais apertada. Alfonso soltou a cintura dela e levou a mão até a boca de Anahi, tocando seus lábios fartos com os dedos.

— Chupe. - ordenou. E ela obedeceu, sugando avidamente, como se ele tivesse lhe oferecido o pênis. Ele gemeu, tirando os dedos dos lábios dela.

  Ele a agarrou pela nuca e pela cintura e ergueu os quadris dela imobilizando-a e a penetrou mais fundo... de novo e de novo... atacando o sexo de Anahi com estocadas poderosas. Uma onda de prazer percorreu pelo corpo dela.

— Alfonso. - ela gemeu alto quando gozou, sentindo-se fraca. Havia sido um dos orgasmos mais poderosos que ela tivera na vida.

  Alfonso a fodia com força, a penetrando como se estivesse possuído. Anahi aguentou firme, toda trêmula, toda aberta para as arremetidas incansáveis de seu membro rígido. Ele se movia inteiramente por instinto, pelo desejo bruto de acasalar.

  Soltava rugidos primitivos, deixando Anahi tão molhada que seu corpo não oferecia resistência, aceitava de bom grado seu desejo desesperado. Era uma coisa brutal, animalesca e insanamente sexy.

  Ele arqueou o pescoço e sussurrou o nome dela.

— Goza para mim. - Anahi ordenou, apertando-o com força.

  Seu corpo todo se sobressaltou e depois estremeceu. Sua boca se contorceu de agonia e êxtase, e seus olhos se reviraram à medida que ele se aproximava do clímax. Alfonso gozou soltando um rugido animalesco, fazendo Anahi sentir a força do jato que jorrava dentro dela, mesmo com a camisinha de novo e de novo, aquecendo-a por dentro. Os lábios de Anahi beijavam todas as partes de corpo de Alfonso que eram capazes de alcançar e ela se agarrava violentamente a ele com as pernas e os braços. Ele se deixou cair sobre ela, soltando com força o ar dos pulmões. E ainda gozando.

No Limiar do DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora