Capitulo 18

465 54 16
                                    

Nunca pensei que pudesse ficar entediada lendo um livro, ou talvez não seja necessariamente tédio mas sim a sequência de imagens que ocorrem na minha cabeça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nunca pensei que pudesse ficar entediada lendo um livro, ou talvez não seja necessariamente tédio mas sim a sequência de imagens que ocorrem na minha cabeça. Imagens que a minha imaginação cria para me desconcentrar em certas actividades.

Minha imaginação também pode ser uma grande filha da mãe, pois cria imagens inusitadas em momentos inusitados.

Numa noite, eu estava na cama já para dormir e ainda era uma adolescente que nada sabia da vida, fechei os olhos e me imaginei casando com ele. Imaginei desde o momento em que ele descobria estar apaixonado por mim até ao nosso felizes para sempre. Grande erro.

Hoje em dia, eu ainda fecho os olhos antes de realmente dormir e imagino mil coisas que eu sei que nunca aconteceriam comigo. Por exemplo agora, imagens de Sat invadem a minha mente dificultando a minha concentração na leitura.

Tudo isso porque não nos vemos há exatamente uma semana, que foi a última vez que o vi e pude sentir uma chama pelo meu corpo somente com suas palavras.

Lory tem ido para casa dele com muita frequência, e quando conversamos, uma vez ou outra o nome dele é citado porém não demonstro curiosidade em saber mais sobre ele. Não quero que achem que estou caidinha por ele, mesmo estando.

Sinto-me constrangida em demonstrar os meus sentimentos, e em hipótese alguma vou compartilhar com ele esses sentimentos. Eu mal consigo olhar em seus olhos, quem dirá falar sobre isso com ele!

Por isso mesmo, não tenho coragem de perguntar sobre ele e nem me atrevo a ir com Lory para sua casa.

Eu sei, sou covarde!

Fecho o livro em minha mão indo guarda-lo de volta a estante e abano a cabeça para espantar todas essas imagens.  Apago a luz, levo o meu laptop que está na mesinha de centro juntamente com as pipocas que fiz um pouco antes de começar a ler e coloco para assistir um filme de romance, o meu género de filme preferido.

Com o frio que se faz sentir em Los Angeles, estou bem agasalhada. Tenho nos pés as meias que foram presente da senhora Winfrey, suéter cinzento, gorro e finalizando tenho uma mantinha que me mantém mais aquecida.

O filme A escolha, adaptação do livro de Nicholas Sparks inicia, me aprumo no sofá e coloco o laptop nas minhas pernas. Levo um punhado de pipocas e como uma por uma, degustando tanto dela como do filme.

A primeira vez, instantes antes de assistir o filme, pensei que não fosse gostar devido as alterações que os filmes adaptados em livros sofrem, mas na final minha opinião foi diferente, apaixonei-me pelo filme também.

Perco-me intensamente na história e dou um sobressalto quando a porta é aberta. Uma figura eminente entra pela porta causando um susto em mim, tatea o interruptor na parede e não obtém sucesso para o encontrar. Me acalmo ao perceber de quem se trata e coloco o filme em pausa.

- Reese? - Diz continuando com a busca e finalmente o encontra.

Neste momento meu coração bombeia mais forte, o suor ameaça aparecer, minha respiração torna-se irregular e aquela chama antes apagada agora está acesa, como se eu tivesse retornado àquele dia, a última vez que o vi.

Te Amar Como NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora