Capitulo 48

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Ainda não voltei definitivamente para a universidade, continuo fazendo os trabalhos e enviando por e-mail

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Ainda não voltei definitivamente para a universidade, continuo fazendo os trabalhos e enviando por e-mail. Hoje é sexta então logo segunda vou retornar, precisava colocar minha vida nos eixos e aos poucos estou conseguindo. Já tenho onde morar, tenho um emprego e finalmente procurei ajuda de uma psicóloga.

Josh me recomendou a profissional e logo marquei uma consulta sem esperar por muito mais, esperei quase toda a minha vida e não queria perder mais tempo.

A primeira consulta foi muito boa, me senti acolhida e sem julgamentos. Foi uma sessão onde nos apresentamos, ela me explicou como as coisas funcionam, ou seja, falou do sigilo e em que circunstâncias ele pode ser quebrado, me explicou sobre o que é psicologia e como o profissional atua.

Falei da minha infância, adolescência e dias atuais. Me pediu para descrever todos os meus sintomas do que eu disse a ela ser ansiedade, em que circunstâncias esses sintomas aparecem e me perguntou se me lembro de quando tudo isso surgiu.

Foi uma sessão bastante produtiva e foram os quarenta e cinco minutos mais importantes para mim nos últimos tempos. No final a psicóloga disse para eu retornar na semana seguinte a mesma hora para fazer alguns testes.

— Boa noite — Josh diz chegando do treino.

— Boa noite.

— Que cheiro maravilhoso — diz chegando mais perto para ver o que estou cozinhando. — Estou morrendo de fome.

— Vá tomar um banho primeiro, o seu cheiro não é tão maravilhoso assim. — Contorço o nariz em brincadeira para dar peso as minhas palavras.

— Não exagere, não estou cheirando tão mal assim. — Ele leva o nariz até a sua camisa. — Nossa! — Contorce o nariz e eu rio. — Volto em dez minutos.

Josh vai e eu retiro a água das batatas já cozidas, coloco-as de seguida em uma tigela de vidro para esfriar enquanto verifico o peixe no forno.

Minutos depois Joshua retorna de banho tomado e com roupas novas.

— Coloque a mesa — digo quando ele está prestes a sentar .

— Sim, senhora. — É perceptível o tom sarcástico na sua voz e eu dou a ele um sorriso falso.

— Se a gente vai morar junto devem existir algumas regras, meu caro. — Aponto a ele a colher na minha mão. — Se eu cozinho, você bota a mesa. — Começo a enumerar. — Se eu tiro a mesa, você lava a louça.

— Eu posso simplesmente contratar alguém para fazer esse tipo de coisa — sugere.

— Não mesmo, deixa de ser preguiçoso Joshua Marisa Ryder. — Ele contorce o nariz após eu dizer o seu nome completo. — E tem outra questão, uma vez que a casa é sua e não precisa pagar o aluguel, eu fico com a conta da luz, da internet, a gente pode dividir a da comida e... — Ele me interrompe.

Te Amar Como NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora