Reese Smith é uma jovem simples e acanhada que vive em seu mundo fechado tendo a sua vida se cruzado com a do Sat Avery, um belo chef de cozinha habilidoso.
A medida em que ela convive com Sat, seus pensamentos a conduzem até a lugares proibidos o...
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Sat e eu temos vivido de forma descomunal nos últimos dias, não temos um rótulo e nem falamos sobre, estamos apenas aproveitando a companhia um do outro.
A nossa relação a nível sexual cinge apenas nele me dando vários orgasmos com dedos e boca sem mantermos relações sexuais de fato.
Eu vejo ele se controlando perto de mim, uma vez após eu chegar lá com seus lábios em volta de mim ele pediu para ir ao banheiro e eu pude escutar seus gemidos guturais. Ele voltou para perto de mim naturalmente, como se não tivesse acabado de se dar um orgasmo.
Eu não sei se me sinto pronta para ir mais além e ele em momento algum passou da linha comigo, o que o faz subir no meu conceito.
Eu ainda não o vi hoje, mas em contrapartida Craig e eu estamos sentados no restaurante mais perto da livraria no meu horário do almoço discutindo o quão cruel e dolorosa foi a morte dos personagens dos livros que ele comprou há alguns dias na livraria.
Pois é, Craig é um leitor voraz e já terminou a leitura das duas obras.
— Confesso que eu chorei bastante. — Ele me aponta com o garfo. — Mas se você contar para alguém eu nego até a morte. — Eu rio, mas não tão alto, contendo a vontade de gargalhar num local público.
— Você devia se assumir logo. Craig — digo brincalhona. — Que tipo de leitor seria você se não assume as suas emoções?
— Não use psicologia inversa comigo. — Ele semicerra os olhos. — Já digo que não vai funcionar.
— Você é uma farsa como leitor de romances! — provoco.
— Não vou cair nas suas provocações, little bee — diz sorrindo.
— Como... — Aos poucos meu sorriso some. — Onde você escutou esse apelido?
— Calma Reese, foi só uma brincadeira — ele diz quando vê minha expressão nada contente. — Respondendo a sua pergunta... — Ele bebe alguns goles do suco no seu copo. — Há alguns dias Lory estava em uma videochamada com o seu pai e depois apareceu um cara chamado Josh perguntando por você.
Maldito! Parece que agora ele vive grudado no meu pai.
— Então ele deixou escapar o apelido e disse que você não gosta muito dele o que te deixa irritada.
— Aquele idiota — praguejo.
— Me desculpa, eu estava apenas brincando. Não queria aborrecer você — ele diz sincero.
— Está tudo bem. — Sorrio mostrando-o que realmente está tudo bem. Joshua não pode e não vai estragar este momento mesmo estando distante.
— Certo. — Ele esfrega uma mão na outra. — Indicação de outro livro.
— O Melhor de Mim — digo lembrando do livro com um sorriso. — Alerta de spoiler — digo séria e ele presta atenção em expetativa. — Você vai chorar como um bebê.
