Reese Smith é uma jovem simples e acanhada que vive em seu mundo fechado tendo a sua vida se cruzado com a do Sat Avery, um belo chef de cozinha habilidoso.
A medida em que ela convive com Sat, seus pensamentos a conduzem até a lugares proibidos o...
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Quando comprei a passagem fiz também o check-in e tudo isso online. Sendo que a minha bagagem é média, quase menor apenas com algumas mudas de roupa, então eu posso levar comigo e não despachá-la.
Enquanto Sat falava sacanagens em meu ouvido, Lory deixou-nos à sós e procurou mais informações sobre o voo.
Já está na hora do embarque e eu sinto um frio na barriga e me sinto também gelada.
— Avisa quando chegar — Lory diz abraçando-me pela milésima vez hoje.
— Está bem.
— Vou sentir tanta saudade. — Ela me aperta, quase me sufocando.
— Eu também, Lory. — Dou um beijo na sua bochecha.
Lory se afasta e Sat que está logo atrás dela, se aproxima.
— Até daqui há alguns dias — digo nervosa, sem saber se o abraço ou não, ou se apenas trocamos um aperto de mão. O que seria muito estranho para nós dois, pois já fizemos muitas coisas e nenhuma delas foi um aperto de mão.
— Até daqui há alguns dias — ele responde e eu apenas assinto com a cabeça.
Pego a parte superior da mala com firmeza pronta para arrastá-la comigo, quando faço menção de ir embora a voz de Sat me impede.
— Não vai me dar um beijo?
A parte interna do meu corpo entra em ebulição, sinto uma mistura de coisas agora que não sei como agir. Tento disfarçar tudo isso respirando fundo e bem baixinho, viro-me devagar para ele e vejo Lory segurando um riso bem atrás dele.
Então meus olhos vão até ele que não sorri, a sua feição é séria deixando-me mais nervosa.
— Claro. — Coço a garganta para impedir que ele perceba o meu nervosismo.
Deixo a mala no mesmo lugar aproximando-me para mais perto dele, Sat está com as mãos no bolso e ao que indica não pretende tirá-las de lá. Ele é um pouco mais alto que eu, e neste momento não faz nenhum movimento para me beijar. Quer que eu o beije e vai me fazer literalmente lutar por isso.
Pois então, dois podem jogar esse jogo.
Coloco as mãos no seu abdómen e depois aperto nos meus dedos a sua camisa para que eu ganhe estabilidade, fico na ponta dos pés para poder beijá-lo.
Deixo um beijo no canto da sua boca por longos segundos e depois volto a colocar os pés no chão. Antes mesmo que eu me vire para ir embora, Sat entrelaça seu braço por trás de mim fazendo-me arquear e encosta seus lábios nos meus.
Ele não é nada delicado, quero dizer, ele nunca foi delicado nos nossos beijos, mas neste tem algo a mais. Meus seios encostam no seu peito, minhas mãos entrelaçam-se ao seu pescoço e eu reviro os olhos mesmo com eles fechados.