Reese Smith é uma jovem simples e acanhada que vive em seu mundo fechado tendo a sua vida se cruzado com a do Sat Avery, um belo chef de cozinha habilidoso.
A medida em que ela convive com Sat, seus pensamentos a conduzem até a lugares proibidos o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Esse sorriso bobo insiste em permanecer no meu rosto. Não que eu esteja reclamando, muito pelo contrário, por mim ficava desse jeito para sempre.
Meu celular toca retirando-me dessa bolha de felicidade, talvez seja Joshua insistindo mais uma vez. Enrolo-me no lençol da cama, pego o celular e sento na cama.
O nome da Riley minha prima, brilha na tela fazendo o meu sorriso retornar ao rosto. Apesar de a gente ser primas distantes, eu tenho um enorme carrinho por ela, a gente se fala de vez em quando, mas é o suficiente para suprir todo o tempo longe uma da outra.
— Riles — chamo-a pelo apelido.
— Reeh! — Ela praticamente grita fazendo com que eu afaste o celular da orelha. — Estava morrendo de saudades!
— Eu também.
Riley e eu somos totalmente diferente uma da outra, enquanto eu sou mais reservada e acanhada Riley conversa com todo mundo, não tem medo de nada e ninguém, é quem mais arruma brigas e não perde oportunidade em revidar.
Em dois minutos ela me atualiza sobre a sua vida nas últimas duas semanas que não nos falamos, e quando digo dois minutos são exatamente dois minutos, pois ela fala tudo em um só fôlego.
— E você? — questiona quando termina de narrar suas últimas semanas.
– Eu o quê?
— Me fale sobre o cara por quem você foi sempre apaixonada. — Posso imaginar ela sorrindo por causa do tópico em que entramos.
— Sat? — Faço-me de desentendida pois sei que ela não sabe nada sobre Sat, nunca falei dele para ela.
— Não, Joshua!
— Não sou apaixonada por ele — digo um pouco alto. — Não mesmo.
— A ponte entre o amor e ódio é tão curta, essa implicância só pode significar amor. — Começo a rir do seu discurso sem sentido.
— Não o amo e nunca vou amar, não confunda as coisas. — Meu riso cessa. — E acredite quando digo que ele é a última pessoa por quem sinto alguma coisa.
— Se você diz. — Faz pouco caso. — Agora me fale sobre esse tal Sat.
— Bom, ele disse que me ama e eu apenas fiquei calada e olhando para ele. — Recordo-me de minutos atrás quando o seu corpo estava sobre o meu com um sorriso no rosto.
— Então não é Joshua que você ama como eu sempre pensei, mas sim Sat? — Presto atenção nas minhas unhas que precisam de cuidados imediatos e depois ao espelho do guarda-roupa que dá uma visão clara sobre mim, é impossível não sorrir novamente.
— Isso, amo Joshua e não Sat. — As janelas do quarto estão abertas, a brisa fria entra e espalha-se fazendo com que eu me aconchegue mais ao lençol em volta do meu corpo.
