Reese Smith é uma jovem simples e acanhada que vive em seu mundo fechado tendo a sua vida se cruzado com a do Sat Avery, um belo chef de cozinha habilidoso.
A medida em que ela convive com Sat, seus pensamentos a conduzem até a lugares proibidos o...
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Escuto os gemidos de Lilian misturados com os de Sat, ele a beija por toda a extensão da clavícula e sobe até aos seus lábios. Vejo-os através do outro espelho, quero fechar os olhos, quero mandá-los embora, mas simplesmente não consigo.
Escuto o zíper da calça dele abrir e depois o som da camisinha sendo rasgada, meu coração se despedaça em pequenas partículas.
— Espera, espera, espera — Lilian diz. — Acho que senti algo ao lado.
— Você mesma disse que temos que ser rápidos, Lil — Sat diz beijando o seu pescoço.
— Blake, acho que tem alguém dormindo nessa cama. — Ela apalpa a cama até chegar as minhas costas. — A Reese está aqui!
— Está dormindo, não se preocupe com ela — ele diz e volta a beijar os seus lábios para silenciá-la.
Discretamente limpo as minhas lágrimas. Eu não posso e não vou mais chorar por ele. Eu sou patética, ainda tinha sentimentos por Sat, mesmo dizendo a todo momento para mim mesma que ele não merecia, ainda assim sentia alguma coisa.
Mas acho que agora é definitivo, não vou me submeter a ter sentimentos por ele depois de praticamente dizer que não se importa que eu esteja bem ao lado, que mesmo assim vai transar com a Lilian.
Este é o estopim para mim!
— Não faça barulho — ele diz abafando seus gemidos beijando a Lilian. — Não queremos que ela acorde, certo?
Sat a penetra e urra, ele dá estocadas rápidas a fim de terminar logo, Lilian geme baixinho assim como Sat mandou.
Neste momento tenho os olhos fechados e apertados, eu não quero ver. Canto uma música internamente para não ter que escutar os seus gemidos.
Sinto a cama indo para baixo e voltando por mais algum tempo até que cessa. Eles terminaram, abro os olhos e respiro fundo, escuto a respiração deles se acalmando.
Não sei o que dá em mim, se é o fato de me sentir sufocada ou enojada, levanto da cama calçando os chinelos de seguida e caminho até a porta do quarto.
— Reese? — A voz assustada de Lilian me chama. — Reese, você estava acordada? — pergunta respirando com dificuldades.
Eu não respondo e nem paro, abro a porta e saio do quarto. Só quando chego a cozinha percebo que estava sustendo a respiração. Inspiro o ar e o expiro, faço esse exercício por alguns minutos até voltar a respirar normalmente.
— Reese. — Escuto a voz da Lilian atrás de mim. — Me desculpa, eu nã...
— Saia da minha casa — digo tão calma que eu mesma me assusto.
— O quê? — pergunta e eu me viro deparando-me com ambos.
— Saiam os dois da minha casa — digo intercalando o olhar entre os dois.
