Capitulo 6

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Meu coração bate tão forte que tenho medo que eles consigam escutá-lo

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Meu coração bate tão forte que tenho medo que eles consigam escutá-lo. Tento a todo custo me manter calma e respiro fundo de forma discreta, mas mais uma vez a ansiedade me mostra que ela é que está no comando.

— Lory, aquele é o Sat meu irmão e o chef que preparou o almoço hoje— Craig apresenta-os.— Sat, esta é a Lory.

Lory acena para Sat que está mesmo atrás de mim.

— A Lory? — ele diz fazendo os dois casais sentados lado a lado rirem disfarçadamente.— Quer dizer, muito prazer Lory.

— Sat, você lembra da Resse, certo? — Craig tenta tirar a atenção dirigida a Lory para mim.— Conhecemos ela na livraria.

Viro-me para Sat que tem um avental vestido, e devo ressaltar que condiz com ele. De todas as vezes que pensei nele jamais imaginei que assim seria o reencontro, sinto toda a extremidade do meu corpo reagir tanto as lembranças como a sua presença. Tento apagar com um abano de cabeça, as imagens que aparecem das  vezes que me imaginei aninhada a ele.

— Claro.— Ele passa a mão no avental.— Como vai?

— Olá— digo de forma firme para não gaguejar.— Bem obrigada.

— E então, já podemos almoçar? — Joseph pergunta.

Agradeço internamente a Joseph por não deixar que o silêncio se instale, caso contrário as imagens apareceriam vezes sem conta na minha mente e eu começaria a ruborizar, ficaria toda vermelha de vergonha.

— Sim.— Sat desamarra o avental, pendura-o na cadeira e senta do meu lado à mesa.— Para a entrada temos...

— Sat, não estamos no restaurante então não precisa fazer uma apresentação, apenas desfrute do almoço— Liv diz e os outros concordam.

— Sim, senhora— ele diz brincalhão.

Deixo todos servirem para que eu sirva por último. É algo que eu faço sempre em qualquer convívio, não tenho uma explicação plausível do porquê, eu apenas faço isso.

— Me dê o seu prato. — Olho para o meu lado esquerdo e Sat está com a mão no ar à espera que eu lhe entregue o prato, então faço-o sem delongas.

Ele serve uma quantidade moderada de comida no meu prato.

— Mais? — questiona.

— Não, obrigada. — Ele devolve o meu prato e começa a servir o seu.

Lory que tem o jarro de suco de laranja na mão aponta para o meu copo perguntando se eu quero e eu afirmo que sim.

A conversa entre eles é tão leve e descontraída que nem imaginam o caos interior no qual estou a passando. Não me sinto confortável em estar com pessoas que eu não conheço, juntando ao fato de ele estar ao meu lado é impossível que eu consiga comer à vontade.

Te Amar Como NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora