Capitulo 33

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Hoje é o feriado de quatro de Julho, dia da independência dos Estados Unidos da América

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Hoje é o feriado de quatro de Julho, dia da independência dos Estados Unidos da América. O feriado está sendo perfeito, as casas estão decoradas com bandeiras do país, alguns confetes aqui e ali. E por incrível que pareça não há sinal de que vá chover hoje também, pelo contrário, o sol nasceu com vigor, determinado a iluminar esse dia.

É o primeiro feriado que passo longe da Lory depois que nos tornamos amigas, os feriados com ela são sempre maravilhosos. A sua energia é contagiante e deixa as pessoas ao seu redor felizes, por isso e por mais eu a amo. Ela é a melhor amiga que eu poderia ter.

Faço uma nota mental para ligar para ela mais logo.

Estou ajudando a senhora Winfrey na cozinha, ela ficou encarregada de preparar o almoço e eu me ofereci para fazer a sobremesa. A primeira coisa que me ocorreu foi pudim, algo tão simples para eles, mas com um significado enorme para mim.

Procuro na minha memória a receita escrita no pedaço de papel, então começo retirando os ingredientes e colocando-os na bancada de mármore.

Em meio ao preparo minha mente vagueia, tentando imaginar o que ele está fazendo neste momento. Será que Sat está no restaurante ou sendo feriado não foi trabalhar hoje? O que será que ele está fazendo? Pensando em mim do mesmo jeito que penso nele? Lembrando dos toques pelo meu corpo? Dos beijos quentes e palavras depravadas que sussurrou no meu ouvido?

Sacudo a cabeça espantando esses pensamentos que fazem meus pelos quase inexistentes eriçar.

— Precisam de ajuda? — meu pai questiona e planta um beijo no topo da minha cabeça.

— Aqui não. — Ele faz o mesmo com a senhora Winfrey. — Apenas que coloquem os pratos. — Ela sorri para o meu pai transparecendo o quanto ela gosta dele.

— Considere como feito — papai diz. — Josh e eu cuidaremos disso.

— Fale por si, eu não me voluntariei para nada. — Joshua vai até a geladeira e tira uma garrafinha de água.

— Você vai ajudar sim, Josh. — Senhora Winfrey aponta a colher em sua mão para ele. — Ou eu mesma obrigo você.

Meu pai ri e torna a beijar a testa dela.

Esse simples ato me faz lembrar quando meu pai fazia o mesmo com a minha mãe, quando os dois preparavam refeições nesta mesma cozinha. Entre toques singelos e pequenas provocações como passar na ponta do nariz da mamãe a massa de panquecas, ou mesmo quando cantarolavam alguma música de forma sincronizada e olhavam um para o outro com um sorriso no rosto.

É tão estranho para mim essa demonstração de afeto entre eles, por mais que eu apoie que papai namore e seja feliz não deixa de ser estranho e novo para mim.

— Você está bem, meu amor? — Papai toca o meu ombro e tem o cenho franzido.

— Sim, eu estou. — Sorrio para ele brevemente.

Te Amar Como NinguémOnde histórias criam vida. Descubra agora