Uma Família Para O Ceo

Capítulo vinte e seis: Pra sempre sua!

- Hugo. - digo tentando recuperar o fôlego enquanto Hugo deposita beijos e carícias em meu pescoço.
- Hum! - resmunga ele.
- Fiz um jantar para nós! - digo tentando recuperar a consciência.
- Pra quê? - pergunta ele entre os beijos.
- Para comermos. - digo.
- Não precisamos. - responde ele.
- Mas fiz, não vamos desperdiçar a comida. - respondo.

Hugo me beija nos lábios e se afasta um pouco.

- Me desculpe, tem razão! - diz ele me olhando. Sorrio em resposta. - Culpa sua Lyandra, você faz isso comigo, me deixa assim, louco. - diz ele me deixando surpresa.

Nos direcionamos para a sala de jantar e noto que Hugo fica um tanto surpresa com a mesa posta. Nos sentamos um de frente para o outro e descubro os pratos.

- Fiquei surpresa quando Rita me disse que seu parto favorito era arroz, feijão, bife e batata frita. - digo o servindo.
- Sou simples Lyandra, por incrível que pareça. - diz ele me olhando.

Depois que terminamos a refeição, servi a sobremesa, pudim de leite.

- O que acha? - pergunto curiosa ao ver Hugo provar a sobremesa.
- Acho que você já está pronta pra casar! - diz ele me olhando atentamente. Sorrio em resposta.
- Seu bobo! - digo alegremente.
- Por mais que eu esteja adorando ser paparicado assim com meus pratos favoritos, preciso admitir que não paro de pensar no que você esconde por debaixo desse Robby! - diz ele provocando.

Não aguento ouvir sua fala, quando dou por mim, estou dando uma boa gargalhada, coisa que eu já não fazia a tempos. Hugo me olha confuso.

- Você realmente é um libertino! - digo ao me levantar. Ele me olha surpreso. - Mas, se quer saber mesmo o que tem por debaixo desse Robby, conte até dez e depois suba para nosso quarto! - digo sedutoramente, em seguida, saio, o deixando sem reação.

Subo a escada o mais rápido que posso embora seja um pouco difícil já que eu estava de salto, e entro no quarto deixando a porta entreaberta. Me posiciono parada em frente a cama de pé, e não demora muito para que Hugo abra a porta e entre. Ele parecia surpreso mas sabia que estava entrando na brincadeira. Noto que Hugo olha para o quarto atentamente, explorando com o olhar cada canto dele. Eu havia preparado tudo de forma perfeita para nós.

- O que está planejando querida? - pergunta ele da forma mais sedutora possível ainda parado em frente a porta.

Nesse momento, engulo em seco. Me disfaço daquela Lyandra receosa e tímida e dou lugar ao meu lado mais sensual e sex, embora nem eu mesma soubesse que ele existia. E sem dizer uma única palavra, apenas o olhando atentamente, disfaça o laço do Robby vermelho que eu usava, sem nenhum pudor, após disfazer o laço, levo minhas mãos até meus ombros e sem aviso prévio deixo cair o fino tecido até que o sinto tocar meus pés revelando assim meu corpo completamente nu.

Percebo que Hugo me olha surpreso e excitado, seu olhar me devora, me consome e eu me sinto desejada.

Ainda o olhando, levo minha mão direita até o coque que prendia meu cabelo e com maestria o desfaço, soltando assim meus cabelos. Ao senti-los cair, reviro um pouco minha cabeça para os deixar mais livres e os sinto cair por completo em minhas costas. Hugo parecia um predador, um lobo prestes a devorar uma ovelha.

- Lyandra, sua diabinha! - dia ele ao caminhar em minha direção.

Hugo para bem a minha frente, me analisa de perto, olha em cada parte do meu corpo e isso de certa forma me deixa mais que excitada.

- Hoje, quero ser sua! Apenas sua! Pra sempre sua! - digo o olhando nos olhos.

Hugo sorri. Um sorriso leve e meigo.

- Hoje quero ser seu! Apenas seu Lyandra! Pra sempre seu! - diz ele repetindo minhas palavras.

Hugo se aproxima ainda mais e então me beija. Mas desta vez há algo diferente das outras vezes. Nosso beijo era apaixonante, sedutor e cheio de... Amor.

Sim, essa era a palavra que o definia. Não era apenas sexo, não era apenas para satisfazer os prazeres da carne. Havia algo há mais.

Hugo me pega em seu colo e anda comigo até a cama. Me deita suavemente sob a cama e em seguida, começa a tirar sua própria roupa ficando apenas de cueca box. Vê-lo assim, tão de perto e tão despido, me fez estremecer. Então, Hugo se aproxima novamente, se posiciona sob mim e me olha nos olhos. Nada precisava ser dito, nossos sentimentos não poderiam ser ditos com palavras, apenas com gestos.

E assim Hugo fez. Esticando seu braço e alcançando uma rosa vermelha que havia sob o móvel ao lado da cama, vejo Hugo usar a rosa  para passear em meu corpo. Suavemente, ele faz a rosa caminhar por meus pescoço descendo até o colo e seios, e descendo e descendo. Sinto a rosa percorrer minha barriga e coxas, e um arrepio me domina até chegar aos meus pés. Imediatamente, sinto Hugo abocanhar um de meus pés chupando e lambendo cada dedo. E aquilo me deixou em  estase.

Sinto seus beijos e chupadas subirem por minhas pernas, coxas, barriga, até alcançar meus seios, e aí sinto que vou me teletransportar para outra dimensão.

Hugo aperta levemente e faz movimentos circulares em minha auréola, despertando meus maiores gemidos de prazer. Em seguida, ele abocanha meu seio, e com sua língua o rodeia. Sinto meu corpo todo levitar. E quando penso que não dava mais para melhorar, ele me surpreende. Hugo chupa aperta com os lábios meu seio me fazendo choramingar de prazer.

- Só vou parar de te dar prazer se você pedir! - diz ele com a voz rouca.
- Eu não quero, não quero que pare! - digo entre suspiros.

E como se meu pedido fosse uma ordem, Hugo continua a seção de tortura.

Descendo sua boca por meu corpo, sinto seus beijos percorrerem por todo ele, até parar em meu centro. Hugo afasta minhas pernas lentamente e sinto seus lábios tocarem minha feminilidade.  Sinto todo o meu corpo reagir a esse contato. Hugo usa sua língua para percorrer meu centro, se aprofundando mais e mais. Até que, perdida no mundo do prazer, sinto ele alcançar um ponto mais sensível. E enquanto ele trabalhava ali, uso uma de minhas mãos para o fazer se aprofundar mais em meu centro. Aquilo era  delirante. Deliciosamente delirante.

Sinto que estou prestes a explodir quando Hugo para. Ainda respirando pesadamente, tento me acalmar, mas era impossível. Eu estava perdida no mundo do prazer e da sedução.

- Não quero que nossa brincadeira pare agora! - diz ele me olhando.
- E não vai! - digo tentando respirar normalmente. Hugo sorri.

E então, com uma de minhas mãos alcanço seu membro, e fazendo movimentos de sobe o desce o masturbo enquanto Hugo me olha com olhos de prazer e desejo. Ver nos olhos de Hugo o prazer que eu o estava dando me fez  sentir mais mulher. E isso era maravilhoso.

- Pare! Ou não vou me controlar. - suplica ele. Imediatamente paro.

Hugo respira com dificuldade e tenta se acalmar.

- Chega de preliminares querida! - diz ele me olhando. Sorriu em resposta.
- Me penetre! - peço. Hugo sorri.

E lentamente, sinto seu membro adentrar em meu centro sem dificuldade alguma, eu estava completando lubrificada. As estocadas foram lentas, profundas e intensas. Até que aquela sensação novamente voltou. Senti que a qualquer momento minha alma sairia de meu corpo, e então foi ficando mais intenso e intenso. Agarro as costas de Hugo e as arranho. Hugo parece sentir o mesmo pois começa a acelerar os movimentos. Até que, sinto o toque gostoso, ardente, penetrante e intenso em um certo ponto de meu centro.

- Hugo, eu, eu... Eu te amo! - digo loucamente imersa ao prazer enquanto sinto meu corpo todo levitar entre as estocadas.
- Eu também te amo Lyandra! - responde ele com a voz rouca.

E assim, declarando nosso amor, gozamos juntos.