Capítulo vinte e sete: Meu menino!

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- O que depender de mim, não saio desse quarto nunca mais! - diz Hugo enquanto me abraça.

Estávamos sentados soba cama, nus e recuperando o fôlego.

- Seria um sonho! - digo já sonolenta.
- Lyandra...
- Lya, me chama de Lya! - digo recostada em sei peito. Sinto Hugo sorrir. Eu havia o proibido de falar meu apelido.
- Lya, você já decidiu o que fazer em relação ao pai de Louis?
- Amor, prefiro não falar disso, agora. Amanhã, amanhã conversamos ham? - digo sonolenta.
- Tudo bem querida! - diz ele ao beijar o topo de minha cabeça.

E assim, adormeço em seus braços.


Aos poucos, desperto do sono. Sinto meu corpo todo cansado, a noite havia sido exaustiva. Abro os olhos e vejo que Hugo ainda dorme. Estamos juntinhos e então decido me levar e relaxar mais um pouco, e então adormeço novamente.


- Eu quero criar o menino! - diz o pai de Louis firmemente.
- Não, você não vai criar meu filho, não tem esse direito! - digo com lágrimas nos olhos.
- Veremos! - vejo um brilho diabólico em seus olhos.

- LOUIS NÃO! - grito.

- Lya, calma! - diz Hugo. E quando dou por mim estou sentada na cama. Foi tudo um sonho. Meu coração se aperta se logo lágrimas rolam por meu rosto. Eu estava com medo. - Foi só um sonho ruim. - diz Hugo ao me abraçar. Aperto Hugo em meus braços.
- Estou com medo Hugo. Ele vai tirar meu filho de mim! - digo entre o choro.
- Não, não vai. - diz ele ao acariciar meus cabelos. - No que depender de mim, ele não vai encostar em sequer um fio do cabelo do nosso menino se você não quiser! - diz ele para minha surpresa. O olho atentamente.
- Você disse...
- Lya, não posso ser o pai biológico de Louis, nem posso o conhecer a muito tempo, mas, eu já amo. Assim como também te amo porque vocês são o complemento um do outro, não tem como amar você e não amar ele, nem amar ele e não amar você! Eu amo os dois. E não vou permitir que nada de ruim aconteça a vocês! - diz ele firmemente.

Nesse momento, meu coração se enche de alegria. Eu não poderia estar mais realizada.

*****


- Para onde vamos? - digo depois de me arrumar.
- É surpresa! - diz Hugo com um leve sorriso. - Pelo o que entendi temos o dia só para nós hoje, e é a minha vez de te fazer uma surpresa! - diz ele me olhando atentamente. Sorriu em resposta. Hugo deposita um beijo suave em meus lábios e em seguida partimos.




E foi sim uma maravilhosa surpresa. Hugo me levou até onde seu lancha estava encorada e eu simplesmente fiquei de boca aberta com o que vi. Nunca em toda a minha vida sequer imaginei em entrar num desses um dia. Era luxuoso, moderno, perfeito.

- O que acha? - perguntou ele após me mostrar todo o lugar.
- É incrível! - digo encantada.
- Que bom que gostou! - diz ele ao me beijar. - Comprei um conjunto de biquíni para você, está no banheiro do quarto, vista enquanto piloto a lancha.
- Você sabe pilotar? - pergunto surpresa.
- Sei fazer muitas coisas com as mãos! - diz ele em tom malicioso.
- Disso tenho total conhecimento! - digo ao entrar na brincadeira de sedução.
- Você só viu um pouco, das muitas coisas que sei fazer! - diz ele me olhando nos olhos. Engulo em seco. Se tudo aquilo que ele fez comigo foi apenas um pouco, naquele momento soube que estaria arruinada se ele me mostrasse tudo.

E assim sigo para o banheiro do quarto. Enquanto visto um conjunto de biquíni preto de amarrar, sinto levemente a lancha zarpar.

Ando novamente a procura de Hugo pela a embarcação e logo o encontro pilotando a lancha. Olho ao redor e vejo que estamos bem afastados da costa. Há apenas o mar e o céu ao redor. E era lindo. Hugo para a lancha e me olha atentamente.

- Você está perfeita! - diz ele ao me olhar de cima a baixo. Fico constrangida. Mas assim era Hugo, me enchia de elogios. - Está pronta para gritar meu nome enquanto lhe mostro o que sei fazer com as mãos? - diz ele enquanto caminha em minha direção. Sinto um arrepio me dominar. Apenas faço que sim. - Não tenha medo minha querida, vou fazer você esquecer qualquer pensamento que esteja te atormentando. - diz ele ao parar em minha frente.

Nesse momento, não resisto, e então agarro Hugo o beijando ardentemente.

Hugo era muito bom em cumprir promessas, e com as mãos também. Em pé com as costas apoiada sob o ferro da parte da frente da lancha, com o mar e o céu como testemunha, Hugo me fez gritar enlouquecidamente seu nome enquanto suas mãos agis penetrava meu centro, logo sua mão foi substituída por seu membro e então nos entregamos novamente um ao outro.


- Como se sente? - pergunta Hugo. Estávamos deitados sob uma das espreguiçadeiras.
- A mulher mais feliz deste mundo! - digo o olhando com um sorriso. Ele sorri em resposta.
- Quero que se sinta sempre assim Lya! - diz ele ao beijar minha testa. Sorrio em resposta.
- Notei que, há dias você não fuma! - digo olhando para o mar a nossa frente.
- Não sinto mais necessidade... Substituí meu vício em cigarro por outro. - diz ele.
- Então o senhor Lambertucci está viciado em mim? - pergunto o olhando.
- Sim senhora Lambertucci, você é o meu vício! - diz ele olhando em meus olhos.

E assim passamos o dia. Nos amando, nos curtindo e nos permitindo ser felizes, deixando todos os problemas bem longe dali. E já no final da tarde, seguimos para a casa de Brenda para pegar Louis. Eu já estava morrendo de saudades do meu menino.

E quando o peguei na casa de Brenda e segui com ele para o carro, ao ver Hugo parado ao lado do carro, Louis se solta da minha mão e corre em sua direção. Vejo meu menino correr para Hugo e vejo Hugo se abaixar e receber meu filho com um forte abraço.

- Eu estava com saudades de você tio Hugo! - diz Louis ainda abraçado a Hugo.
- Eu também estava com muita saudade de você meu menino! - diz Hugo.

Ver e ouvir tudo aquilo fez meu coração ter ainda mais certeza de que eu havia feito a escolha certa. Hugo seria um ótimo pai para Louis.

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