Uma Família Para O Ceo

Capítulo quarenta e um: Louise Helena

- Pai? - pergunta Louis assim que vê Hugo na porta da escola o esperando junto a mim.

Meu menino vem correndo ao nosso encontro e Hugo se abaixa se preparando para o impacto.

- Que saudade campeão! - diz Hugo ao abraça-lo bem forte.

Ver aquela cena sem dúvidas confortou meu coração.

- Você vai ficar com a gente? - pergunta Louis ao sair do abraço de Hugo.

- Sim campeão! Eu vou ficar com vocês pra sempre! - diz Hugo.

- Eba! - comemora Louis.

Após organizar nossas coisas em malas, voltamos para a casa de Hugo, ou melhor, para nossa casa. Rita e Clara ao nos verem chegar, literalmente comemoram nossa volta, e sinto o carinho e amizade delas mais uma vez.

Após alguns dias, espalhamos a todos a novidade, que em breve teremos mais um membro na família.
E claro, essa notícia foi recebida com muita empolgação e votos de felicidades.

Aos poucos, tudo foi se ajeitando a nossa volta, e parecia que agora, a vida estava ao meu favor.

Hugo me fez a melhor e mais inesperada surpresa, se tornou sócio da boutique em que eu trabalhava e me colocou para o representar junto a Angelo, assim, eu não precisaria pedir as contas novamente. Brenda é claro, como sempre, fez uma comemoração, literalmente, com todos os funcionários para comemorar meu novo cargo. Como é bom ter amigos que torcem por nós e ficam felizes com nossa vitória.

E você deve estar se perguntando: O que aconteceu com Sandra? Bom, já vou adiantando que o amor de Hugo ela nunca teve, e isso já não é novidade. Mas, a justiça sob ela veio, e fico aliviada por não ter vindo por minhas mãos e nem pelas as mãos de Hugo. A avó de Hugo, a causadora de toda a minha felicidade  (sim, porque foi graças ao plano dela de casar o neto nem que fosse a força que o conheci), foi quem fez justiça por todos nós. Mesmo de lá da Itália. Ao ficar sabendo de tudo o que nos aconteceu, dona Giulia, ou melhor, nonna, como ela gosta de ser chamada, a processou graças a um documento que Sandra assinou depois de ter voltado quando Hugo ainda era criança para pedir dinheiro, nesse documento, Sandra garantia não fazer mau algum ao filho, não o procurar e nem tentar se aproximar. E acreditem se quiser, foi causa ganha. Pois, ela havia refligido um acordo registrado em cartório e legal perante a lei. Em outras palavras, Sandra perdeu tudo o que tinha, tudo mesmo, ficando assim na miséria.

Nonna passou para mim, tudo o que tomou de Sandra, a fazenda, os bens, o dinheiro. Tudo estava em meu nome, segundo ela, era um presente de casamento. E que presente! Como eu não tinha intenção de voltar a morar ali, pedi para meus pais cuidarem de tudo para mim, e eles continuaram lá junto com Beto. As vezes, nos finais de semana, íamos para a fazenda descansar e aproveitar a família.

Minha Reconciliação com meus pais não foi nada fácil. Após me pedirem perdão, eu os perdoei, mas, perdão é uma coisa que acontece aos poucos, com o passar do tempo.

*****

Deitada sob a cama vestindo apenas minha camisola de seda preta, acaricio minha barriga que já estava bem grandinha, eu havia acabado de entrar no sétimo mês de gestação.

A gravidez de Louis foi muito difícil para mim, vivendo intensamente, não consegui aproveitar nada, por isso nessa gestação, decidi que iria curtir cada momento.

Enquanto acaricio minha barriga, sinto que estou sendo observada. Ao olhar para a porta do quarto que estava aberta, vejo Hugo, parado me olhando ele parecia hipnotizado.

- Você fica lindo com essa cara de papai coruja! - digo com um sorriso em meus lábios. Hugo fecha a porta e se aproxima.

- E você está linda Lya, simplesmente linda com essa barriga! - diz ele ao sentar ao meu lado na cama. Toco em seu rosto e o acaricio sorrindo em resposta.

- Eu já disse que te amo? - pergunto.

- Mais do que eu poderia merecer ouvir! - responde ele com um leve sorriso. Essa era nossa brincadeira interna mas que tinha um fundo de verdade.

Hugo toca em minha barriga e sinto um leve chutinho.

- Ela gosta de você por perto! - digo.

- E eu gosto de estar perto de vocês! - responde ele.

- Então está explicado o porque você está aqui em casa no meio da manhã! - digo.

- Eu simplesmente não consigo ficar longe de você Lya! - responde ele com voz rouca.

Hugo aproxima seu rosto do meu, seus lábios dos meus, e então me beija. Um beijo leve, contido e cheio de paixão. Após o beijo, Hugo junta sua testa a minha e nossas respirações se chocam. Hugo fecha os olhos enquanto nossas testas estão unidas, ele sempre fazia isso.

- Louise! - digo.

Hugo me olha atentamente após afastar seu rosto do meu.

- O nome dela será Louise Helena! - digo com um leve sorriso. - Em homenagem aos dois homens da minha vida. - concluo. Hugo sorri.

- É um belo nome! - diz ele ao acariciar novamente minha barriga.

Hugo levanta minha camisola e deixa minha barriga em  evidência. Em seguida, deposita um beijo suave nela, me fazendo estremecer. Era um momento terno entre ele e a bebê, mas, minha libido estava nas alturas nos últimos tempos. Hugo continua beijando minha barriga e subindo por ela, até chegar em meus lábios, e ali ela os beija com mais intensidade.

Ainda imersa pelo desejo descontrolado, gemi baixinho ao sentir os dedos de Hugo adentrar em meu centro.

- Senhora Lambertucci, você está exitada! - diz ele com um olhar sedutor.

- Você me faz ficar assim! - digo baixinho. Hugo sorri.

Hugo me deita gentilmente sob a cama e tira minha camisola e calcinha. Em seguida, ele mergulha sua boca em meu centro e me contorço de prazer. Após gozar pela a primeira vez, Hugo me enche de carrinho e toca em pontos sensíveis de meu corpo me proporcionando mais prazer. E quando dou por mim, estou novamente exitada. E assim seguiu minha manhã, gemendo de prazer e sentindo que sou amada.