Capítulo 5

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antes de tudo eu queria falar sobre a minha morte.

sim, gente eu morri. não queria colocar no script que eu seria imortal, já que ficaria meio sem sentido as pessoas vendo que eu sobrevivi a um avada, ou uma queda de um lugar alto por exemplo.

Então eu coloquei que eu ficaria como se estivesse no """""limbo""""" eu iria ver tudo como se fosse um fantasma, e avaliar a situação para ver se valia realmente voltar para minha DR ou CR.

°°°°°°°°°°

Eu abri meus olhos, e eu estava deitada na areia. Ainda era de noite. Me levantei e achei estranho.

— Você é tão idiota. — Angelina falou.

Eu me virei e ela estava de costas para mim, olhando para o chão. Achei estranho e resolvi me aproximar.

Ela estava falando com o meu corpo. Eu não conseguia ter alguma reação com aquilo. Eu estava no chão com os olhos fechados, e um enorme corte na minha testa.

— Você não deveria ter me desafiado! — Ela começou a arranhar os seus braços e seu rosto. — Não queria ter que fazer isso, mas você quis assim. Eu lamento de verdade.

Ela caminhou até a água e se molhou, saindo logo em seguida. Soltou um risinho olhando para meu corpo.

Quando ela começou a caminhar, eu a segui. Ela caminhou até a barraca dos gêmeos e entrou gritando.

— O que foi Angelina? — Lino perguntou assustado.

— A FREYA! ELA- — Ela começou a chorar. — ELA-

— O que tem a Freya? — George saiu do quarto.— Ela fez isso com você?

— NÃO LIGUE PARA MIM! ALGUÉM ME AJUDA! ELA ESTÁ LÁ NA AREIA, MAS NÃO SEI SE ESTÁ RESPIRANDO! — Ela disse desesperada.

— Mas que idiota! — Eu me choquei.

Os garotos olharam entre si e saíram correndo, menos George. Eu os olhei ir embora, e esperei.

— O que exatamente aconteceu? — George ficou pálido.

— EU ESTAVA ANDANDO NA ENORME ROCHA CANTAROLANDO PARA O NOSSO FILHO E OLHANDO A LUA QUANDO ELA CHEGOU AS GRITOS NA MINHA DIREÇÃO. — Ela sentou em uma cadeira. — DISSE QUE EU HAVIA ESTRAGADO O RELACIONAMENTO DE VOCÊS DOIS E EU DEVERIA PAGAR!

— Continua! Não fica calada! — Ele começou a andar de um lado para o outro.

— Ela começou a me bater e me arranhar! — Ela ergueu os braços. — Disse que mataria a mim e ao meu bebê, e que se mataria também. Ela me segurou e... Me levou com ela pulando no lago!

Ela voltou a chorar escondendo o rosto nas mãos. Eu olhei para George esperando a sua reação.

— Você não pode acreditar nisso. Por Merlin! Você não pode ser tão tapado assim! — Eu fui até ele.

— Eu- Eu- — Ele caminhou até o banheiro e se trancou.

Eu respirei fundo.

("respirei" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK)

Eu respirei fundo, e passei pela parede até o banheiro, e gostei da sensação.

Ele estava encarando o seu reflexo no espelho. Me perguntei o que ele estaria pensando.

Até que do nada ele começou a gritar e a socar o espelho, o quebrando instantemente.

Depois do seu surto, ele escorregou até o chão na parede e começou a chorar. Seu rosto estava cortado com os vidros que bateram nele, e seu punho estavam com vários cacos de vidros presos entre os dedos.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora