Eu saí de lá e comecei a andar para longe.
Eu sentia a formigação na minha boca por suas mordidas e também falta. Eu revirei os olhos e parei para respirar.
Peguei a minha varinha e aparatei para o Hotel onde Carlinhos estava. Ele não estava no seu quarto.
Eu tirei os meus sapatos, e soltei um suspiro de alívio.
— Meu pai do céu. — Eu comecei a arrumar todo o quarto.
Roupas bagunçadas na cama. Coisas reviradas na sala e entre outros.
— Como homens conseguem ser tão bagunceiros? — Eu caminhei até o banheiro.
Havia uma enorme banheira de hidromassagem no meio. Eu agradeci aos céus e tirei toda a minha roupa. Prendi o cabelo e entrei.
A água quente e borbulhante relaxava os meus músculos. Eu apoiei minha cabeça na borda e fechei os meus olhos.
Nem havia percebido que eu havia dormido. Acordei quase morrendo afogada e dei um pulo. Já estava anoitecendo.
Eu saí da água e me enrolei em uma toalha. O barulho da TV estava alto. Eu caminhei para fora e ele estava assistindo.
— Você não é uma boa invasora. — Ele me olhou.
— Por que não me acordou? — Eu sentei ao seu lado.
— Você parecia tão cansada. — Ele falou.
— Onde você foi? — Eu perguntei.
— Estava no caldeirão furado. — Ele desligou a televisão e deitou no sofá fechando os olhos.
— Sua mãe pegou bem pesado com você.
— É, não é fácil ser chamado de pedófilo. — Ele me olhou.
— Você sabe que eu não sou uma criança. — Eu subi no seu colo.
— Pode não ser agora, mas era há 3 anos atrás. — Ele começou a mexer no cabelo.
— Nós só nos beijamos no sofá da sua mãe. — Eu beijei o seu pescoço. — Nada demais.
— Eu fiz sexo oral em você. — Ele segurou as minhas mãos. — Parando para pensar, foi errado sim.
— Foi inevitável. Você estava lá, talvez para você na hora errada e no momento errado. Mas agora não importa mais. — Eu me afastei dele e tirei a sua blusa. — Fez mais tatuagens?
— Estava com raiva da minha mãe, então eu fiz mais. — Ele tirou a minha toalha e beijou a área da minha tatuagem. — Eu gosto da sua.
— É a única que eu tenho. — Eu disse.
— Não quer outra? — Ele me tirou do seu colo, e abriu a calça.
— Na verdade não. — Eu me cobri com a toalha e fui para a cozinha. — Está afim de comer?
— Na verdade sim, mas não é exatamente uma comida. — Ele segurou minha cintura por trás e me encostou na parede.
— Eu estou morrendo de fome. — Eu me soltei e caminhei até a geladeira. — Só tem cerveja aqui?
Ele fechou a geladeira e me olhou.
— Algum problema?
— Por que está me evitando? — Ele perguntou.
— Eu não estou. — Eu dei de ombros.
— Não está? — Ele me colocou em cima da mesa, e sentou na cadeira entre as minhas pernas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)