— Me solta! Me solta tom! — Eu disse quando ele me puxou.
— Vamos negociar. — Ele continuou me puxando até na sala de reunião.
— EU NÃO QUERO FALAR COM VOCÊ! EU QUERO O MATTHEO! ELE NÃO PODE ESTAR MORTO! — Eu corri até a porta mas ele voltou a me puxar.
— FICA QUIETA GAROTA! — Ele deu um tapa no meu rosto. — VOCÊ QUER O MATTHEO VIVO, NÃO QUER? SIM OU NÃO?
— Sim... — Eu voltei a chorar quando ele apertou o meu rosto.
— Ótimo. Sente-se. — Ele me empurrou na mesa e sentou no seu lugar. — Eu soube que você quer se vingar da Angelina, estou correto?
— Quem disse isso a você? — Eu sentei e amaldiçoei o Fergus, se é que ele poderia ficar ainda mais.
— Ninguém precisa me dizer. Eu sei de tudo. — Ele sorriu. — E eu tenho um trabalho para você.
— Eu não quero trabalho! Você não entende? — Eu me levantei. — Eu quero saber o que houve com o Mattheo.
— Faça o seu trabalho e saberá! — Ele caminhou até mim. — Se falhar, o Mattheo e o seu lindo bebezinho vai pagar.
— ENCOSTE UM DEDO NO MEU FILHO E EU MATO VOCÊ! — Eu o puxei pela gola da camisa.
— Guarde sua raiva para aqueles imundos! — Ele me deu outro tapa. — Quero que você queime a Toca.
— O quê?! — Eu o olhei. — Mas- O que você está me pedindo?
— Você é surda ou o quê? — Ele me puxou novamente. — Quero que você entre naquele chiqueiro, e coloque fogo com todos aquelas aberrações laranjas dentro.
— Eu não posso fazer isso. — Eu disse. — Não pode me pedir isso.
— Tudo bem. Você nunca mais vai ver o mattheo e muito menos o seu filho. — Ele me jogou no chão e foi em direção a porta.
— TUDO BEM! — Eu me levantei e corri até ele. — Tudo bem, se é isso que você quer, eu faço. Por favor. Por favor. Deixe o meu bebê fora disso.
Ele não respondeu. Apenas saiu e me trancou lá.
— POR FAVOR, TOM. POR FAVOR! — Eu tentei sair de lá desesperada. — EU JÁ CONCORDEI.
— Freya. — Alguém disse atrás de mim. Eu me virei rapidamente e vi que era o Fergus.
— A última pessoa que eu quero falar é com você. — Eu caminhei até a janela. — Tenho certeza que você está envolvido nisso.
— Em todas as coisas que você estiver no meio, eu também estou. E eu já estou cansado de dizer para você que é para o seu bem. — Ele me virou.
— O Tom está me obrigando a colocar fogo na Toca. Matar todos. Eu conheço todos! Vivi com todos! O Fred, O- — Eu voltei a chorar. — Eu não posso matar o George!
— Sei que é muito difícil mas ou é o George ou o seu bebê. Você tem que escolher, Freya. — Ele limpou meu rosto.
— NÃO! — Eu o empurrei. — Eu- Por favor, Fergus. Você pode me ajudar. Pegue o Sam e vamos embora para bem longe daqui. Eu não tenho mais ninguém. O Mattheo morreu! E isso é tudo minha causa.
— O Mattheo... Não morreu... — Ele disse confuso.
— Como assim?? Como assim ele não morreu? — Eu senti minha cabeça girar. — Eu não sentia os batimentos dele. O Tom disse-
— Sei o que o Tom disse, e só foi um teste para saber se- — Ele se afastou de mim e suspirou. — Se você estava curada da sua doença.
— Perai, o que isso tem a ver com o Matrho? — Eu o olhei. — Vocês estão brincando com a minha cara? Tipo naquele dia que o Mattheo se fingiu de morto pra assustar o Regulus? É isso? Pois não tem a menor graça e dessa vez eu não vou perdoar nenhum de vocês. Eu tô falando sério, Fergus.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)