Capítulo 17

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Eu me acordei e estava em um quarto. Me levantei e caminhei para fora. Era como se fosse um quarto no meio da praia.

— Acordou? — Fergus veio até mim.

— Onde estamos? — Eu toquei a cabeça.

— Em Cancun. — Ele tirou a camisa. — Quer nadar?

— Em Cancun? — Eu arregalei os olhos. — Estamos no México? Mas por quê?

— Você precisa dar uma relaxada. — Ele soltou o meu cabelo.

— Sim, mas. Minha mãe, o Edmund-

— Eles vão ficar bem. — Ele revirou os olhos e me puxou de volta para o quarto.

— De quem é essa casa? — Eu perguntei.

— Não é uma casa. Eu aluguel para nós. — Ele deitou na cama e começou a beber água de coco.

— Alugou? E como você alugou? — Eu perguntei confusa.

— Usei o seu cartão de crédito. — Ele me mostrou.

— O meu cartão de crédito?! — Eu peguei da mão dele e o olhei furiosa. — Ficou maluco?!

— Ah, mas eu ainda vou pagar. Na verdade você vai pagar. Eles não fizeram muita pergunta. Eles me olhavam estranho. — Ele disse confuso e voltou a beber.

— Deve ser porque você chegou comigo no seu colo, desacordada e coberta de sangue! — Eu olhei para os meus pulsos. — Quem me curou?

— Não esqueça que eu era um bruxo. — Ele me mostrou uma varinha. — É bem legal.

— Você me sequestrou! — Eu comecei a andar de um lado para o outro. — Devem estar preocupados.

— E estão. — Ele me entregou o profeta diário.

Eu o peguei e li o título.

"Freya Edwards, filha da aurora Genevieve Edwards, desapareceu após confessar que Angelina Johnson, filha do aposentado jogador de Quadribol, Morgan Johnson, tentou mata-lá."

— Estão acusando aquele velho tarado. — Fergus caminhou até mim. — Espero que ele se ferre.

— Olha o palavriado, mocinho. — Eu o olhei.

— Descul- Espera, eu não preciso disso. Eu sou independente. — Ele voltou a beber a água de coco.

— Meu Merlin! O Tom vai matar você! — Eu entrei em desespero. — Depois me matar.

Eu peguei meu celular e tinha mais de 300 ligações e mensagens dele. Meu celular estava travando de tanta notificação. Havia mensagens como: "nem pense em estar morta" "eu vou encontrar você" e "se você estiver viva, eu juro que te mato"

— Ah, vamos nos divertir. — Fergus pegou meu celular e jogou no aquário.

— Eu quero voltar. — Eu cruzei os braços. — Não deveria ter feito isso. Você enfiou uma agulha em mim!

— Você estaria morta agora, e seria muito pior. Agora eles estão com uma gota de esperança de encontrar você. Então pode se divertir. Se você estivesse morta, eles estariam chorando totalmente arrasados, e você estaria agora no inferno transando com lúcifer. — Ele se olhou no espelho.

— Eles não iriam se importar se eu morresse. — Eu caí na cama e encarei o teto. — Preferia estar morta.

— Sério? Você realmente pensou em me abandonar? — Ele colocou o rosto na minha frente. — Você iria se matar. Por que não pensou em mim?

— Eu pensei em mim. Por isso queria fazer aquilo. — Eu suspirei. — Eu não-

Eu não consegui terminar a frase. Ele havia tampado a minha boca.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora