Capítulo 25 - essa dr foi patrocinada pela vogue

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Eu o olhei e tentei digerir tudo aquilo.

— Você está bêbado, Carlos. — Eu o puxei. — Vai dormir.

— Tudo bem. — Ele me puxou para cima dele.

Eu suspirei, e toquei o seu abdômen. Eu ainda ficava nervosa perto dele. O motivo ainda era desconhecido para mim.

— E então... — Eu suspirei. — Por que a Angelina está no hospital?

— Ela tentou se matar. Eu não sei exatamente como, mas foi isso. — Ele enfiou as mãos dentro dos meus casacos e começou a se tremer de frio.

— Tudo bem. — Eu sentei no colo dele e tirei um. — Veste.

— Você está com frio. Pode ficar. — Ele rejeitou.

— E você congelando. — Eu o puxei para sentar. — É sério.

— Talvez amanhã. — Ele deitou de volta.

— Eu não estou brincando, Carlos. — Eu o puxei novamente.

— Tá, tá. — Ele pegou e tentou colocar, mas queria enfiar a cabeça no lugar do braço.

— Meu Merlin! — Eu o ajudei a vestir.

— O que eu faria sem você? — Ele me beijou.

— Você- — Eu o empurrei. — Você falou mesmo com a Cris? O que ela disse?

— Ela achou que estava grávida, mas o exame deu negativo. — Ele começou a chorar. — Por favor, Freya. Eu nunca traí você. Eu nunca trairia você, por favor. Você tem que acreditar em mim.

— Certo, amanhã conversamos. — Eu bufei. — Agora vai dormir.

Ele colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo. Meu corpo inteiro arrepiou com aquilo.

Ele pegou no sono no instante seguinte. Eu saí de cima dele e deitei ao seu lado suspirando.

Pensava em como eu iria ter que lidar amanhã com aquilo. Sobre a sua paternidade dos gêmeos.

Quando eu estava quase pegando no sono, eu me assustei com um choro. Acendi a luz e o Gilbert chorava. Eu peguei ele no colo e tentei acalma-lo morrendo de sono.

Acabou que eu o alimentei e ele voltou a dormir. Quando eu voltei a fechar os meus olhos, foi a vez do Jack chorar.

Eu me levantei e tentei entender o motivo. Não encontrei a girafa dele. Eu voltei a procurar pelo quarto inteiro enquanto ele gritava.

— Onde está? — Eu me desesperei. — Onde está?

— O que foi? — Carlos se sentou na cama.

— Ele está chorando por causa da Girafa, mas eu não a encontro em lugar nenhum! — eu me irritei.

— Está na sua mão. — Ele me olhou confuso.

Eu olhei para minha mão, e eu percebi que eu segurava a girafa.

— O tempo inteiro estava na minha mão? — Eu comecei a chorar. — Estava na minha mão?

— Tudo bem. — Ele levantou e me abraçou. — Eu cuido dele, vai descansar.

— Não, você está bêbado. — Eu saí do abraço dele.

— Não mais. — Ele pegou a girafa da minha mão, e pegou o Jack nos braços. — Vai descansar vai.

— Mas---

— Vai logo garota. — Ele começou a balançar o Jack enquanto sacudia a girafa na sua frente.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora