Eu me acordei e eu estava no hospital. Toda a família Weasley estava lá.
- Freya, querida! Você está bem? - Molly caminhou até mim.
- O que aconteceu comigo? - Eu sentei. - Por que eu estou aqui?
Senti uma dor na minha cabeça. Minha vista ainda estava desfocada. Eu apenas enxergava borrões.
- Eu- Eu não consigo enxergar muito bem. - Eu me desesperei. - O que aconteceu comigo?
- Você estava se recuperando do seu acidente, que o causador foi um corte na sua cabeça. Você não estava recuperada totalmente. - Alguém falou, e eu reconheci por Cristopher. - E agora tem alguma coisa de errada.
- Alguma coisa de errada? O quê? - Eu disse.
- Estresses dificultam todo o processo de cura. Pancadas também, principalmente na região da sua cabeça. Você bateu a cabeça em algum lugar? - Ele perguntou.
- Ahn... Sim, mas eu não sabia que iria acontecer isso comigo. - Eu me desesperei. - Eu vou ficar cega? Por que eu não consigo enxergar?
- Você não vai ficar cega. - Ele colocou uma lanterna nos meus olhos. - Apenas suas pupilas que estão dilatadas demais. Vão voltar ao normal em algumas horas.
- Que droga! - Eu bufei. - TUDO CULPA DA ANGELINA!
- O que acabamos de falar, senhorita Edwards? - Ele continuou. - Se você continuar se irritando, você poderia ficar doente, e suas pupilas não irão voltar ao normal.
- É meio impossível. - Eu voltei a fechar os olhos e deitei na maca.
- Bom, peço que todos se retirem para que ela descanse.
- O Carlos está aqui? - Eu perguntei.
- Claro que estou. - Ele respondeu.
- Será que ele poderia ficar, doutor Adams?
- Tudo bem, só um pouco. - Ele falou.
Escutei os passos se distanciarem e o bater de portas. Eu me sentei e via o vulto do Carlinhos se aproximar de mim.
- Como você está? - Ele caminhou até mim.
- Na verdade eu não sinto nada. - Eu me virei sentada para ficar de frente para ele.
- Bom... É- O mel também ajudou nesse seu acidente. - Ele se afastou de mim. - Isso é tudo culpa minha.
- Tudo bem. - Eu me levantei e fui até ele. - Estou melhor agora.
- Mas se eu não tivesse proporcionado aquilo para você, você nem estaria passando por isso.
- Bom... Agora eu estou totalmente livre daquela sensação. - Eu peguei os seus braços, e passei em volta da minha cintura. - Agora podemos ir para casa?
- Está afim de ir na praia? - Ele me levou de volta para a maca. - Sabe... Areia nos pés, eu afogando você na água.
- Um ótimo exemplo. - Eu sorri. - Por que está me perguntando isso?
- É meio que uma comemoração em família. Em pró do casamento de Gui e Fleur. - Ele respondeu.
- O casamento que eu estraguei. - Eu bati na minha testa. - Droga!
- O que o médico disse? - Ele segurou a minha mão. - Sem estresse, e sem machucar a cabeça.
- Tudo bem, tudo bem. - Eu o beijei. - Chama o doutor Adams para me liberar.
- Tudo bem. - Ele saiu.
Chalé das conchas. Eu suspirei. A primeira e última vez em que eu estive lá foi um dos melhores momentos da minha vida. Eu realmente estava feliz naquele dia. Com a pessoa que eu amava. Só de pensar nisso, eu ficava ainda mais triste.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)