capítulo 11

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Eu me acordei e eu estava no hospital. Toda a família Weasley estava lá.

- Freya, querida! Você está bem? - Molly caminhou até mim.

- O que aconteceu comigo? - Eu sentei. - Por que eu estou aqui?

Senti uma dor na minha cabeça. Minha vista ainda estava desfocada. Eu apenas enxergava borrões.

- Eu- Eu não consigo enxergar muito bem. - Eu me desesperei. - O que aconteceu comigo?

- Você estava se recuperando do seu acidente, que o causador foi um corte na sua cabeça. Você não estava recuperada totalmente. - Alguém falou, e eu reconheci por Cristopher. - E agora tem alguma coisa de errada.

- Alguma coisa de errada? O quê? - Eu disse.

- Estresses dificultam todo o processo de cura. Pancadas também, principalmente na região da sua cabeça. Você bateu a cabeça em algum lugar? - Ele perguntou.

- Ahn... Sim, mas eu não sabia que iria acontecer isso comigo. - Eu me desesperei. - Eu vou ficar cega? Por que eu não consigo enxergar?

- Você não vai ficar cega. - Ele colocou uma lanterna nos meus olhos. - Apenas suas pupilas que estão dilatadas demais. Vão voltar ao normal em algumas horas.

- Que droga! - Eu bufei. - TUDO CULPA DA ANGELINA!

- O que acabamos de falar, senhorita Edwards? - Ele continuou. - Se você continuar se irritando, você poderia ficar doente, e suas pupilas não irão voltar ao normal.

- É meio impossível. - Eu voltei a fechar os olhos e deitei na maca.

- Bom, peço que todos se retirem para que ela descanse.

- O Carlos está aqui? - Eu perguntei.

- Claro que estou. - Ele respondeu.

- Será que ele poderia ficar, doutor Adams?

- Tudo bem, só um pouco. - Ele falou.

Escutei os passos se distanciarem e o bater de portas. Eu me sentei e via o vulto do Carlinhos se aproximar de mim.

- Como você está? - Ele caminhou até mim.

- Na verdade eu não sinto nada. - Eu me virei sentada para ficar de frente para ele.

- Bom... É- O mel também ajudou nesse seu acidente. - Ele se afastou de mim. - Isso é tudo culpa minha.

- Tudo bem. - Eu me levantei e fui até ele. - Estou melhor agora.

- Mas se eu não tivesse proporcionado aquilo para você, você nem estaria passando por isso.

- Bom... Agora eu estou totalmente livre daquela sensação. - Eu peguei os seus braços, e passei em volta da minha cintura. - Agora podemos ir para casa?

- Está afim de ir na praia? - Ele me levou de volta para a maca. - Sabe... Areia nos pés, eu afogando você na água.

- Um ótimo exemplo. - Eu sorri. - Por que está me perguntando isso?

- É meio que uma comemoração em família. Em pró do casamento de Gui e Fleur. - Ele respondeu.

- O casamento que eu estraguei. - Eu bati na minha testa. - Droga!

- O que o médico disse? - Ele segurou a minha mão. - Sem estresse, e sem machucar a cabeça.

- Tudo bem, tudo bem. - Eu o beijei. - Chama o doutor Adams para me liberar.

- Tudo bem. - Ele saiu.

Chalé das conchas. Eu suspirei. A primeira e última vez em que eu estive lá foi um dos melhores momentos da minha vida. Eu realmente estava feliz naquele dia. Com a pessoa que eu amava. Só de pensar nisso, eu ficava ainda mais triste.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora