Capítulo 32

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Eu o puxei até o meu quarto e tranquei a porta.

— Pensei que quisesse desfrutar da festa de casamento. — Ele me olhou.

— Isso não me interessa. — Eu tirei o meu vestido. — E aquele casamento estava meio ruim.

— Eu planejei com tanto carinho. — Ele tirou o terno. — Que tal você tirar toda essa maquiagem?

— Não gostou?

— É claro que eu gostei, mas você não vai querer ficar com o rosto todo borrado. — Ele tirou a tiara da minha cabeça.

— Certo. — Eu o beijei e fui para o banheiro.

Eu entrei no banheiro e lavei o meu rosto. Me olhei no espelho e notei algo de diferente em mim. Meus olhos estavam vermelhos.

— O que você fez nos meus olhos? — Eu saí do banheiro.

— Eu não fiz nada, querida. — Ele já não tinha nenhuma roupa. — Depois podemos resolver isso.

— Já que você insiste. — Eu subi em cima dele. — Eu dou as ordens aqui.

— Não dá mesmo. — Ele trocou as posições e começou a me beijar.

Alguém bateu na porta, atrapalhando o nosso romance.

— Filha! — Era a minha mãe. — Você está aqui?

— Posso matá-la? — Eu bufei.

— Matar a sua mãe? — Ele começou a beijar o meu pescoço.

— Ela me irrita. Todo mundo me irrita. — Eu o puxei. — Quem me interessa é só você.

— Um segundo. — Essa saiu de cima de mim e se enrolou no lençol. — Eu vou resolver isso.

Eu respirei fundo e comecei a encarar o teto enquanto ele falava com a Genevieve. Eu já estava farta do rostinho sonso dela.

— Ninguém vai atrapalharmos mais. — Ele fechou a porta.

— Sabe, Tom... — Eu o olhei. — O Mattheo fez uma coisa comigo...

A expressão de tranquilidade dele, mudou para a cruel que ele sempre tinha.

— E o que ele fez? — Ele disse irritado.

— Ele tirou a minha varinha. — Eu suspirei. — E agora eu não a tenho mais.

— Mas você não precisa mais disso. — Ele se tranquilizou novamente. — Não precisa mais de uma varinha.

— Não...?

— Veste uma roupa. Eu vou mostrar para você. — Ele vestiu a calça.

— Ah não. Vamos fazer o que estávamos fazendo... — Eu fui até ele.

— Não quer saber o que eu posso lhe ensinar? — Ele me entregou a blusa dele.

Eu a vesti e o segui. Ele desceu as escadas e entrou na sala de estar.

— Fique aqui. — Ele voltou a sair.

Eu comecei a dar voltas pela sala enquanto esperava. Escutei a porta abrir e o Tom voltou na companhia de dois comensais totalmente desconfiados.

— O que é isso? — Eu perguntei.

— Eu vou ensinar a você como praticar. — Ele levantou o dedo, e um dos homens explodiu.

Logo após isso eu fui surpreendida por um belo banho de sangue.

— Isso foi... — Eu o olhei. — INCRÍVEL!

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora