Capítulo 38

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Eu me levantei rapidamente e a olhei. Como eu sentia repulso dela. Como eu gostaria de bater nela. Matar ela.

— O que houve, Freya? — George respondeu.

— EU QUE DEVERIA PERGUNTAR! — Eu olhei para o ministro. — ESSE MONSTRO ME MATOU EM AGORA ESTÁ LIVRE? SEM NEM ME AVISAR? EU SOU A VÍTIMA AQUI, E FICO SABENDO PELO PROFETA DIÁRIO?!

— Se acalme senhorita. — Ele falou.

— AINDA POR CIMA TROUXE ELA PARA O MESMO LUGAR QUE EU SEM SE IMPORTAR EM COMO EU VOU SENTIR. — Eu abri a porta. — VÃO EMBORA AGORA!

— Freya... — Angelina suspirou.

— NÃO! NÃO FALA O MEU NOME! — Eu empurrei ela para fora. — VAI EMBORA SUA IMBECIL.

— Eu vou ter uma conversa com a sua mãe, senhorita Edwards. — O ministro saiu.

— VAI EMBORA! — Eu bati a porta com força.

Os gêmeos me olhavam completamente assustados com toda aquela cena que eu tinha armado. Eu estava tão furiosa com eles que eu podia bater até matá-los.

— Não falem comigo. — Eu saí de perto deles e me tranquei no quarto.

Me joguei na cama e comecei a chorar. Eu nem sabia o que sentir naquele momento. Eu estava ficando louca.

— Freya. Não pode simplesmente se trancar no quarto. — George desaparatou dentro do quarto.

— Eu não quero conversar, George. — Eu me levantei rapidamente e abri a porta. — Vai embora.

— Você desmaia do nada e não quer conversar? — Ele caminhou até mim. — Vamos no médico.

— Por que? Você por acaso se importa comigo? — Eu o empurrei. — Você deixou a Angelina entrar aqui dentro, porra.

— Eu fui obrigado. Não posso dizer não ao ministro da magia. — Ele respondeu.

— Vai embora por favor. — Eu sentei na cama.

— Eu não vou a lugar nenhum. — Ele se ajoelhou na minha frente. — Eu vou ficar com você.

— George, você... — Eu voltei a chorar. — Você não entende.

— Então me faz entender. — Ele enxugou o meu rosto.

Eu respirei fundo e suspirei. Me certifiquei de que a porta estava aberta e concordei com a cabeça.

— Eu- Tenho tido sonhos ultimamente. Na verdade, pesadelos. — Eu comecei. — E agora eu tive um que... Você... Me batia. Você havia me traído com a Angelina e depois quis fazer coisas comigo.

— Meu amor, eu nunca bateria em você. Eu nunca trairia você, por favor. — Ele se justificou. — Foi apenas um pesadelo que nunca irá virar realidade. Vai ficar tudo bem.

— Não vai ficar tudo bem! — Eu me levantei e fui até a janela. — Eu não mereço você, George.

— O que você está dizendo, Freya? — Ele me virou. — Tem mais algum problema que não quer me contar?

— Sim. — Eu respirei fundo. — Eu fiz uma coisa horrível. Eu não queria ter feito aquilo. Eu não queria.

— Freya! — Ele me puxou. — Fala logo de uma vez.

— Eu beijei o Mattheo ontem a noite. — Eu desabei quando ele me soltou. — Mas eu não queria. Isso é tudo culpa minha. Foi por um segundo. Eu não sei onde eu tava com a cabeça para fazer isso, mas-

— Eu preparava o jantar enquanto vocês dois se beijavam lá em baixo na loja? — Ele me interrompeu.

— Não! Eu nunca faria isso. Foi apenas um erro. Eu não queria. Eu não o beijei por muito tempo, foi só um segundo-

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora