Capítulo 44 - Bed-Stuy de Londres

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Eu o empurrei para o lado e me levantei.

— Acho melhor eu ir embora. — Eu comecei a vesti minhas roupas. — Já está amanhecendo.

— Acabei de ter um dejavu. — Ele também se levantou. — De você indo embora de manhãzinha do meu quarto de hotel no México.

— É, foi muito imprudente. Você poderia ser... sei lá. Um serial killer. — Eu o olhei.

— Você quer que eu acompanhe você? — Ele também vestiu a roupa.

— Não precisa. Eu vou aparatar. — Eu respondi.

— Tudo bem então. — Ele sentou na cama.

— Bom, você pode ir comigo. — Eu suspirei. — Assim você sabe onde fica e pode me visitar qualquer dia desses.

— Certo. — Ele sorriu e me entregou a minha varinha.

Eu segurei a sua mão, e aparatei o levando. Desaparatei de frente a casa do Edmund e do Regulus e o olhei.

— É aqui. — Eu respondi.

— Ah sim? — Ele observou. — Bem bonita. E a sua casa na Itália?

— Eu- Estou só passando um tempo com o meu irmão. Eu pretendo voltar. Qualquer dia desses. — Eu falei.

— É, vai fazer bem para você sair de Londres outra vez. — Ele se aproximou. — Agora eu tenho que ir.

— A gente se vê. — Eu observei o Mattheo na janela.

Ryan segurou o meu rosto e me deu um beijo que me deixou impressionada.

— Certo. — Eu me soltei dele e caminhei para dentro.

— Se divertiu? — Mattheo disse quando eu entrei.

— Sim. E você parece que não. Já que está cuidando da minha vida. — Eu respondi. — Onde está a sua namorada?

— E sou o intrometido aqui? — Ele fechou a janela. — Ela foi embora, e eu fiquei com o meu melhor amigo e o noivo dele por consideração, uma coisa que parece que voce não tem.

— Foi o Regulus que me incentivou a sair um pouco. Já que a única coisa que a sua namorada fazia, era soltar farpas para mim. — Eu me aproximei.

— Porque ela sabe quem você é. — Ele disse.

— Ah, você fez um ótimo trabalho em contar tudo sobre mim para ela. Faltou assunto nas suas conversas ou apenas você é totalmente obcecado por mim, que não consegue me tirar um segundo da sua cabeça? — Eu abri um botão da sua camisa.

— Você é tão convencida que me faz rir. — Ele empurrou a minha mão.

— Você está apenas com ciúmes, mattheo. — Eu subi as escadas.

— Ciúmes? — Ele me seguiu. — Eu não tenho ciúmes de você. Não mais.

— Certo. E por que estava irritado por eu estar fora? — Eu entrei no quarto.

— Eu já disse o porquê. — Ele também entrou e trancou a porta.

— E por que trancou a porta? — Eu me sentei na cama.

— Eu- Não tranquei- A porta. — Ele destrancou.

— Você dormiu aqui? — Eu observei a cama bagunçada.

Ele apenas me ignorou e foi até o banheiro. Eu me levantei e fui até lá.

— Devia ter falado que iria dormir aqui. — Eu sorri. — Eu poderia fazer companhia para você.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora