— O que você está fazendo aqui? — Eu me afastei da porta.
— Eu deveria estar fazendo essa pergunta. — Ele entrou e fechou a porta.
— Como você sabia que eu estava aqui? Como- — Eu me afastava na medida que ele se aproximava.
— A Lilith me contou. Ela é uma boa informante, mas me diga. — Ele caminhou até o banheiro. — Onde está aquela cobra?
— Você não vai machucar o Fergus. — Eu falei.
— Quem fez isso no seu rosto? — Ele voltou até mim. — Foi ele?
— Claro que não. Eu que fiz isso. — Eu respondi.
— Você não vai mentir para mim. — Ele me puxou para fora. — Você vai embora comigo.
— Me larga, Tom. — Eu me soltei. — Eu nem queria estar aqui, mas é muito melhor do que ficar perto de você.
— Você deveria dar graças a mim por eu não ter esfolado você viva. Por isso você é assim. Dei muita liberdade para você. — Ele voltou a apertar o meu braço.
— Se quer me matar, me mata logo! — Eu o empurrei. — Não quero ouvir nada que vem de você.
— Volta aqui!
— Me solta! — Eu bati nele.
— Acho que assim você vai aprender. — Ele segurou a minha mão, e quebrou um dedo meu.
Eu soltei um grito de dor, e comecei a chorar enquanto ele me puxava.
— Larga ela. — Uma voz disse atrás de mim, que eu reconheci como Ryan.
Eu fechei os meus olhos e me desesperei quando o Tom me soltou.
— E quem seria você? — Ele perguntou.
— Do tipo que você vai querer longe. — Ryan respondeu.
— Vamos embora, Tom. Não faz nada por favor. — Eu o puxei. — Tudo bem, eu vou. Mas não faz nada.
— Você não tem escolha. Você vai comigo de qualquer maneira. — Ele pegou a varinha.
Eu tentei o impedir, mas ele empurrou o meu rosto com força me derrubando no chão. Eu bati a cabeça no chão, e magoei ainda mais o meu dedo.
— Avada-
— Expelliarmus! — Ryan também pegou a varinha e desarmou o Tom.
— VOCÊ É UM HOMEM MORTO! — Tom foi para cima dele, mas Ryan aparatou.
Senti a água invadir o meu corpo, e eu fiquei lá voltando a encarar o céu.
— QUEM É AQUELE? — Ele me puxou com força.
— Não sei. — Eu respondi.
— EU NÃO ESTOU BRINCANDO! — Ele colocou a varinha no meu pescoço. — QUEM É AQUELE?
— Eu já disse que eu não sei. — Eu insisti. — Se importa de me soltar agora, já que não vai me matar.
— Ótimo! Então o Jack vai sofrer as consequências. — Ele pegou a varinha do chão.
— Não ouse tocar um só dedo nele. — Eu o puxei pela gravata. — Eu juro que eu mato você.
— Vamos ver quem vai matar quem. — Ele me empurrou e começou a andar.
— SEU MESTIÇO IMUNDO! — Eu gritei.
Ele parou de andar, e se virou lentamente olhando para mim. Eu estava com tanta raiva que eu nem sentia nada que não fosse ódio.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)