Capítulo 18

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— O que você está fazendo aqui? — Eu me afastei da porta.

— Eu deveria estar fazendo essa pergunta. — Ele entrou e fechou a porta.

— Como você sabia que eu estava aqui? Como- — Eu me afastava na medida que ele se aproximava.

— A Lilith me contou. Ela é uma boa informante, mas me diga. — Ele caminhou até o banheiro. — Onde está aquela cobra?

— Você não vai machucar o Fergus. — Eu falei.

— Quem fez isso no seu rosto? — Ele voltou até mim. — Foi ele?

— Claro que não. Eu que fiz isso. — Eu respondi.

— Você não vai mentir para mim. — Ele me puxou para fora. — Você vai embora comigo.

— Me larga, Tom. — Eu me soltei. — Eu nem queria estar aqui, mas é muito melhor do que ficar perto de você.

— Você deveria dar graças a mim por eu não ter esfolado você viva. Por isso você é assim. Dei muita liberdade para você. — Ele voltou a apertar o meu braço.

— Se quer me matar, me mata logo! — Eu o empurrei. — Não quero ouvir nada que vem de você.

— Volta aqui!

— Me solta! — Eu bati nele.

— Acho que assim você vai aprender. — Ele segurou a minha mão, e quebrou um dedo meu.

Eu soltei um grito de dor, e comecei a chorar enquanto ele me puxava.

— Larga ela. — Uma voz disse atrás de mim, que eu reconheci como Ryan.

Eu fechei os meus olhos e me desesperei quando o Tom me soltou.

— E quem seria você? — Ele perguntou.

— Do tipo que você vai querer longe. — Ryan respondeu.

— Vamos embora, Tom. Não faz nada por favor. — Eu o puxei. — Tudo bem, eu vou. Mas não faz nada.

— Você não tem escolha. Você vai comigo de qualquer maneira. — Ele pegou a varinha.

Eu tentei o impedir, mas ele empurrou o meu rosto com força me derrubando no chão. Eu bati a cabeça no chão, e magoei ainda mais o meu dedo.

— Avada-

— Expelliarmus! — Ryan também pegou a varinha e desarmou o Tom.

— VOCÊ É UM HOMEM MORTO! — Tom foi para cima dele, mas Ryan aparatou.

Senti a água invadir o meu corpo, e eu fiquei lá voltando a encarar o céu.

— QUEM É AQUELE? — Ele me puxou com força.

— Não sei. — Eu respondi.

— EU NÃO ESTOU BRINCANDO! — Ele colocou a varinha no meu pescoço. — QUEM É AQUELE?

— Eu já disse que eu não sei. — Eu insisti. — Se importa de me soltar agora, já que não vai me matar.

— Ótimo! Então o Jack vai sofrer as consequências. — Ele pegou a varinha do chão.

— Não ouse tocar um só dedo nele. — Eu o puxei pela gravata. — Eu juro que eu mato você.

— Vamos ver quem vai matar quem. — Ele me empurrou e começou a andar.

— SEU MESTIÇO IMUNDO! — Eu gritei.

Ele parou de andar, e se virou lentamente olhando para mim. Eu estava com tanta raiva que eu nem sentia nada que não fosse ódio.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora