— Por favor, Mattheo! — Eu corri atrás dele. — Você disse que iria estar o tempo todo do meu lado quando estávamos indo para o cemitério. Disse aquilo da boca para fora?
— Foi antes de você se atirar para o George como sempre faz toda vez que o vê. — Ele continuou andando.
— Então tudo isso é ciúmes? — Eu parei na frente dele, o impedindo de passar. — Eu já disse para você o que eu sinto.
— O que você acha que sente. — Ele respondeu.
— Toda vez é a mesma coisa. Você me ama e quando eu quero amar você de volta, você não deixa. Até parece que gosta de sofrer. — Eu me aproximei. — Mas agora é diferente. Eu não quero amar você. Eu amo você.
— É um pouco tarde demais não acha? — Ele me empurrou e voltou a andar.
— Qual é o seu propósito? Você me salvou. Colocou a minha doença em você sem nem exitar. — Eu continuei. — Era para ter me deixado morrer.
— Olha só, Freya. — Ele me caminhou até mim e me puxou. — Eu salvei você porque eu queria que você se livrasse do Tom. Que foi o causador de tudo de ruim que aconteceu na sua vida. Por que você quer ficar com alguém que tenha o mesmo sangue que ele?
— Então é isso? — Eu revirei os olhos. — Eu sei que você é diferente. Sei que você não é igual ao seu irmão. Você nunca me machucaria como ele me machucou.
— Mas ainda sim machuquei você milhares de vezes. — Ele me soltou. — Olha, eu não quero ficar relembrando essas coisas. Eu era muito imaturo e prender você a mim só vai me fazer ser um egoísta.
— Mattheo... Por favor. — Eu me desesperei. — Vamos para o quarto conversar sobre tudo.
— Não vai demorar muito para você perceber que só está agradecida e obrigada a me recompensar por ter salvado a sua vida. Isso vai passar. — Ele voltou para a piscina.
Eu subi para o quarto. Me joguei na cama e comecei a chorar. Eu tinha certeza absoluta que aquilo não iria passar e eu o amava de verdade.
— Freya. — Ed entrou. — O que- Por que você está chorando?
— Nada. — Eu limpei meu rosto. — Não é nada.
— Desculpe. É sobre o seu bebê. E eu idiota ainda pergunto. — Ele deitou do meu lado todo molhado.
— Não deveria estar na piscina? Por que veio até aqui? — Eu me sentei.
— Ah, de repente começou a cair uma tempestade e nós entramos. — Ele respondeu. — E o Mattheo voltou sozinho também. Eu perguntei onde você estava e ele não respondeu. Supus que vocês haviam brigado, por isso vim aqui.
— Eu sou muito idiota. — Eu suspirei. — Eu coloquei ele para escanteio o tempo inteiro e agora ele não me quer.
— Eu posso falar com o Regulus para falar com ele-
— Não. — Eu o interrompi. — Não posso ficar correndo atrás dele e insistindo para ficar comigo. Ele tem todo o direito. Eu sou a única culpada. Mas isso está tão estranho, Ed.
— O Regulus está organizando o jantar. Que tal você se arrumar um pouco e descer. É importante. — Ele levantou e caminhou até a porta.
— Eu não sei se estou com fome. — Eu o olhei.
— Por favor, Freya. — Ele insistiu.
— Tudo bem, tudo bem. — Eu toquei minha cabeça.
— Fergus trouxe algumas roupas suas quando estava dormindo. Está no armário. — Ele saiu.
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Com Amor, Freya (parte 2)
FanfictionAquele livro estava ficando enorme, então eu decidi dividir em duas partes. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)