Capítulo 10

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Eu puxei para dentro da Toca e observei o Carlinhos ainda conversando com a Angelina. pela janela.

- Por mais que eu queira, não acho que seja uma boa idéia. - George disse atrás de mim.

Eu não falei nada. Apenas empurrei ele no sofá, e subi em cima dele o beijando.

- Não é só sexo. - Ele segurou os meus ombros e me empurrou.

- O quê? - Eu perguntei.

- Eu e você. Nunca foi só sexo. - Ele colocou meu cabelo para trás e tocou o meu rosto.

- Eu não estou com tempo para romantismo. - Eu me ajoelhei na frente dele. - Eu quero que você me enforque, me bata e tudo mais. Isso não tem nada de romântico.

- Você está chapada? - Ele segurou as minhas mãos quando eu tentei abrir a calça dele.

- Estou irritada! - Eu me levantei e comecei a andar de um lado para o outro. - Eu não suporto ver a Angelina perto de você!

- Esse não é o vestido que ela reservou? - Ele perguntou.

- Sim, é esse mesmo. - Eu sentei no seu colo novamente. - Ele realçou os meus peitos, você não acha?

- Ela reservou o vestido a meses. Como ela entregou a você?

- Eu quis e agora ele é meu. - Eu o beijei. - Eu sempre tenho o que eu quero.

- Como você consegue ser tão infantil e babaca? - Ele me empurrou e se levantou.

- Ela já me fez muito mal! Um vestido não é o fim do mundo! - Eu falei.

- Como eu consigo amar você? Porque você é uma pessoa idiota, egoísta, imprudente e uma completa ridícula! - Ele me segurou pelo pescoço. - Uma vadia!

Aquilo só havia me excitado mais. Eu estava com raiva mais ainda estava excitada. Eu o encarei e comecei a rir.

- Quanto tempo? - Eu perguntei.

- Quanto tempo o quê? - Ele me olhou confuso.

- Quanto tempo faz que você não sente prazer sem ser com o seu próprio toque. - Eu o puxei pela gravata para mais perto, e me encostei na parede. - Quando tempo faz que você não sente a sensação de estar dentro de-- Dentro de mim?

- Garanto que não faz muita falta. - Ele respondeu.

- Não faço? - Eu sorri. - Você é dependente de mim, George Weasley. Seu corpo implora por mim.

- Eu sei muito bem resistir a isso. - Ele se afastou de mim e virou de costas.

- Você se sente sobrecarregado, cansado, esgotado... - Eu caminhei até ele, e passei os dedos no cinto da sua calça. - Eu posso te dar um momento de alívio se você quiser, o que eu sei que você quer.

- Você é um demônio! - Ele me empurrou me derrubando no sofá.

- Ah por favor! - Eu sorri e abri as minhas pernas. - Você quer isso mais que eu.

- Não. - Ele fechou os olhos. - Então para com isso.

- E qual seria a graça? - Eu sorri. - Eu gosto de ver vocês homens tentando bancar os puros e inocentes, mas uma mulher não pode abrir as pernas, que se corrompem.

- Eu não vou trair a Angelina. Não novamente. - Ele disse.

- Eu sei que você não gosta dela, então por que se importa? - Eu puxei a minha perna. - Estou dando sua última chance.

Ele caminhou lentamente até mim, e se ajoelhou na minha frente sem sair do contato visual.

- Não tem nada de errado, querido. - Eu o conduzi. - Você está perecendo de sede. E eu estou dando de beber para você.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora