Capítulo 13

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— Não tem nenhum bebê, Carlos. — Eu tentei soltar meu braço, mas ele não deixou.

— E por que aquela mulher veio falar aquilo com você? Por que está saindo um líquido do seus seios? — Ele me olhou. — Eu exijo uma explicação.

— Eu não vou dar nenhuma explicação para você! Eu não vou contar 100% da minha vida para você! Estamos namorando a quanto tempo? 3 dias? — Eu ri. — Você não tem direito de exigir nada!

— É? Não pareceu quando você quis saber o que eu estava falando com a Angelina! Eu expliquei numa boa para você, por não ter nada demais! — Ele me soltou. — Então o que está escondendo de mim?

— Eu já disse que eu não vou contar! — Eu voltei a andar.

— Sou seu namorado! — Ele falou atrás de mim.

— Não é mais. — Eu me virei para o olhar.

— Você vai acabar comigo por causa de uma tolice da sua parte? — Ele voltou a me puxar. — Para de ser ridícula.

— Eu não quero contar para você. É apenas isso, você não pode me obrigar! — Eu o empurrei. — E não me segue.

— Então é assim? Você vai acabar comigo? — Ele riu. — Por favor.

— Tchau. — Eu voltei a andar.

Entrei no meu carro e respirei fundo. Não poderia arriscar conta-lo. Não queria contar a ninguém. Ou correria o risco de perder o Jack. Ou Castiel.

Eu voltei para a mansão e entrei. Tom estava sentado na sala de estar lendo um livro.

— E então? — Eu coloquei as coisas no sofá procurando pelo bebê.

— Você falou que ia comprar umas coisas e não a loja inteira. — Ele levantou irritado e caminhou até mim. — Agora tem vários trouxas em um quarto montando o berço. Está atrapalhando a minha reunião.

— Tô nem aí para sua reunião. Onde está o bebê? — Eu perguntei nervosa.

Ele parou para me olhar, e cerrou os olhos. Senti meu coração errar as batidas e me desesperei.

— Onde- está- o- bebê- Tom? — Eu perguntei novamente.

— Não sei. — Ele sentou novamente. — Ele saiu pela casa.

— SAIU PELA CASA? ELE NÃO TEM NEM 1 MÊS, COMO ELE SAIU PELA CASA?! — Eu o puxei. — VAMOS PROCURAR ESSE BEBÊ!

— Calma maninha. — Edmund entrou com ele nos braços. — Eu estava com ele, relaxa.

— Ai meu Deus! — Eu o peguei. — Meu Deus!

— Por Favor... — Tom falou atrás de mim.

— Ele é um fofo, mas onde vocês arrumaram? — Ed me olhou. — Roubou dos Weasley?

— Acha que eu traria um Weasley para cá? — Tom perguntou.

— Bom, o Mattheo está procurando por você. — Edmund pegou o bebê das minhas mãos.

— Tudo bem, eu já volto para trocar a sua roupinha e o alimentar. — Eu disse animada e subi.

Entrei no quarto do Mattheo e tudo estava escuro. Ele estava sentado na cama.

— Mattheo? — Eu procurei o interruptor.

Ele veio até mim e segurou a minha mão. Eu não entendi muito bem o que ele queria fazer, até ele segurar o meu rosto e chegar perto demais.

— Alguma coisa errada? — Eu perguntei.

Ele apenas deslizou a mão até o meu pescoço e me beijou puxando meu lábio. Eu não entendi muito bem e entrei em pânico.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora