Capítulo 28

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Depois de tanto chorar, eu voltei a dormir. Meu corpo inteiro estava doendo.

Eu me acordei por volta das 11 horas da manhã. Eu me troquei e saí. A escola estava vazia por ser natal. Tinha pouquíssimos alunos.

Eu procurei o Draco por todo o colégio, mas eu não achava em lugar nenhum.

— Freya! Graças a Merlin que eu encontrei você. — Regulus me puxou quando eu fui entrar novamente na comunal.

— O que você está fazendo aqui? — Eu perguntei.

— Isso não importa agora. — Ele saiu me puxando. — Eu preciso da sua ajuda.

— Minha ajuda para o quê?

Ele não respondeu. Continuou me puxando até fora do castelo.

— Minha ajuda para o quê? — Eu repeti e puxei a minha mão.

Ele me olhou um pouco triste e se aproximou de mim.

— O mattheo, ele- — Ele suspirou. — Ele quer ir embora.

— Ir embora? Para onde? — Eu perguntei.

— Esse é o problema. Eu não sei.

— Por que ele quer ir embora? Para onde você está me levando? Eu não posso sair da escola! — Eu disse quando ele voltou a me puxar.

— Pode sim. — Ele me puxou para fora do portão e aparatou.

Percebi que estávamos no meio de uma floresta quando desaparatamos. Ele voltou a me puxar.

— Onde estamos? — Eu perguntei.

— Basicamente estamos indo para a casa do Tom. — Ele disse um pouco mais calmo.

— Ficou maluco?!?!?! — Eu puxei a minha mão. — Me trouxe na casa do Tom?!?!?!?!

— Mas- É onde o Mattheo está. — Ele me olhou.

— Mas é o Tom!!! Eu não vou. — Eu dei meia volta.

— Então espera aqui. — Ele me puxou. — Eu o trago até aqui.

— Tanto faz, mas eu não vou entrar lá dentro. — Eu me encostei em uma árvore e tirei o salto.

Ele concordou com a cabeça e voltou a caminhar até desaparecer na neblina.

Eu até entendi o motivo do Tom morar naquele lugar. Era tão sombrio quanto ele. Era frio, estranho e era desconhecido pela luz solar.

O tempo estava fechado, as árvores eram grandes e escuras. Era muito estranho e desconfortável. Parecia que eu estava sendo observada.

Fiquei inquieta com a demora do Regulus e comecei a caminhar de um lado para o outro.

— Veja só quem está aqui. — Alguém disse.

Eu me assustei e comecei a procurar por todos os lugares até ver a Lilith enrolada em uma árvore.

— Poderia ser qualquer outra pessoa. — Eu voltei a calçar o salto.

— Pensei que depois de tudo, você não iria mais querer nada com o Tom. — Ela voltou a falar.

— E não quero. Não quero nada dele ou de você. Só estou aqui pelo Mattheo. — Eu me aproximei.

— Ah, você sempre está envolvida com irmãos. Não importa de'onde. — Ela desceu mais um pouco.

— Cala a boca. — Eu voltei a andar de um lado para o outro.

— Se eu fosse você, eu entrava.

— Eu não vou ouvir conselhos de uma cobra. A última vez que alguém fez isso, foi uma catástrofe global. — Eu a olhei. — Literalmente.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora