Capítulo 19 - gostosuras ou rolas duras?

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Eu estava em choque com o que quase aconteceu no meu quarto.

— Já está arrumada? — Mattheo me olhou dos pés a cabeça. — Você está...

— Gostosa? — Eu sorri.

— Hum... Eu não posso pensar sobre isso se lembra? — Ele arrumou o cabelo. — Eu vou me trocar agora.

— Vê se toma um banho. Você está fedendo e soado. — Eu falei enquanto ele ia embora.

Eu fui para o salão das masmorras e já havia uma boa quantidade de pessoas lá.

Eu avistei Blaise e Draco conversando e fui até eles.

— Olá, Freya. — Blaise falou. — Como você vai?

— Estou bem. — Eu o olhei. — Quem é você?

— Não sabe quem sou eu? — Ele arrumou a jaqueta. — Michael Jackson em Thriller.

— Droga! Como eu fui esquecer isso? Você está gatissimo. — Eu peguei uma bebida.

— Você veio de... Prostituta? — Ele perguntou fazendo Draco se engasgar com a bebida.

— Eu vim de Freira. — Eu disse irritada. — Olha o meu crucifixo no pescoço. Prostituta não usa um terço quando está trabalhando.

— Bom, pode ter prostitutas católicas. — Draco falou.

— Mas eu não sou uma prostituta. — Eu virei a minha bebida. — Vocês viram o Johnathas?

— Bem ali. — Blaise apontou.

— Vejo vocês depois. — Eu peguei outro copo de bebida e fui até ele.

— Freya! — Ele me olhou. — Você está-

— Parecendo uma prostituta? — Eu o interrompi. — É, já me disseram isso.

— Ahn, legal. — Ele me entregou um saquinho. — Só não usa tudo.

— Eu não vou usar. — Eu entreguei o dinheiro para ele. — Enfim, vejo você depois.

— Você está perfeita com essa roupa. — Ele disse.

— Obrigada. — Eu fui para o banheiro.

Eu pensei em jogar fora. Mas eu não sabia. Resolvi experimentar um pouco. Não iria jogar mil galões literalmente descarga abaixo.

— Ótimo. — Eu fiz uma pequena fileira sobre a pia e cheirei rapidamente.

Senti uma queimação se instalar pelo meu nariz e o pressionei rapidamente.

— Isso é jogar descarga abaixo? — Mattheo peguntou.

— Talvez. — Eu disse com dificuldade. — Como você consegue fazer isso? É horrível.

— Não gostou, é só me dá. — Ele estendeu a mão.

— Você quer? — Eu o mostrei.

— Quero.

— Então vem pegar. — Eu coloquei dentro do meu sutiã.

— Para de palhaçada. Eu não vou fazer isso. — Ele bufou.

— Por que não? — Eu me aproximei dele. — Tem a ver com sua amizade com o George?

— Claro que não. Apenas estamos cansados de sermos feitos de idiotas. — Ele cruzou o braço.

— Eu só vou parar quando você me dizer a verdade. — Eu subi mais um pouco o meu vestido. — Somos amigos, Mattheo. Não quer desabafar comigo?

— Por isso não quero que você use drogas. Não está acostumada e fica drogada rapidamente. — Ele segurou as minhas mãos.

Com Amor, Freya (parte 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora